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Vejo-te a ti No meu coração És aquela que Toca a música Chamada Amor És aquela Que me faz vibrar, Que me faz estremecer, Viver e aprender. És a minha musa inspiradora És a fonte da minha vida, do meu ser, Obrigado por seres quem és. Ricardo Vieira
Sábado, 1 de Maio de 2010

O Futuro da Democracia

Para um trabalho da escola, integrado na disciplina de Economia C, pediram-me para fazer uma reflexão a um texto de Boaventura de Sousa Santos "O Futuro da Democracia", que se encontra neste link http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/164.php, li, reflecti e tirei as minhas conclusões que foram as seguintes.

Estas conclusões são o texto integral entregue ao meu professor de Economia C.

 

"Boaventura de Sousa Santos fala-nos no lado mais negro de um país democrático ocidental. A concepção encontrada para a utilização e para o funcionamento da Democracia foi o mercado capitalista. Após a 2º Grande Guerra e da Revolução de Abril tivemos uma mudança drástica no estilo de governação quer a nível mundial quer a nível nacional.

Esta governação tem como base uma democracia representativa.

Esta tem como princípios, no geral equivalente a todos os países:

  • Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, directamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.
  • Democracia é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade.
  • A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias.
  • As democracias protegem de governos centrais muito poderosos e fazem a descentralização do governo a nível regional e local, entendendo que o governo local deve ser tão acessível e receptivo às pessoas quanto possível.
  • As democracias entendem que uma das suas principais funções é proteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de expressão e de religião; o direito a proteção legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida política, económica e cultural da sociedade.
  • As democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, abertas a todos os cidadãos. As eleições numa democracia não podem ser fachadas atrás das quais se escondem ditadores ou um partido único, mas verdadeiras competições pelo apoio do povo.
  • A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário.
  • As democracias são diversificadas, reflectindo a vida política, social e cultural de cada país. As democracias baseiam-se em princípios fundamentais e não em práticas uniformes.
  • Os cidadãos numa democracia não têm apenas direitos, têm o dever de participar no sistema político que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades.
  • As sociedades democráticas estão empenhadas nos valores da tolerância, da cooperação e do compromisso. As democracias reconhecem que chegar a um consenso requer compromisso e que isto nem sempre é realizável. Nas palavras de Mahatma Gandhi, “a intolerância é em si uma forma de violência e um obstáculo ao desenvolvimento do verdadeiro espírito democrático”.

(Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/democracia/what.htm)

Estes são os princípios de como deveria de ser uma democracia.

        Agora pergunto-me, será que no Mundo e em Portugal as democracias funcionam devidamente como está inscrito nos princípios?

É claro que não. Nos últimos 30 anos, para não recuarmos mais, vimos que as democracias são tudo menos democráticas, na América Latina encontramos Cuba com um comunismo totalitário, na Venezuela mais recentemente achamos um ditador democrático, que foi eleito democraticamente pelo povo diz ele. Em Portugal vivemos tempos de corrupção por parte de alguns governantes, desrespeitos aos programas eleitorais, entre outros.

        Durante a campanha eleitoral, alguns partidos exigiam uma mudança para uma política de verdade, no entanto, vence um socialismo deficiente a nível interno como na forma que se mostra ao povo. Vimos casos como Freeport, Face Oculta, apito dourado, entre outros, a danificarem a qualidade da democracia.

        Os políticos eleitos pelo povo, que coitado é o chamado de “idiota feliz”, vão para a Casa da Democracia defender os seus interesses pessoais e só depois e ser der jeito, os do país.

        O programa eleitoral do partido vencedor é desrespeitado, porque já era uma irrealidade e com este plano também o povo é desprezado. Porque votou num programa e no homem que encabeçava a lista eleitoral e que mente perante o eleitor.

É esta a democracia em Portugal.

Falamos também em participação cívica mas preferimos eleger um Presidente da Câmara corrupto do que alguém capaz e de cadastro limpo. É a ignorância do povo.

       

        Agosto de 2008 arrebenta a crise económica e financeira mundial, as falências, o desemprego, aumentam de dia para diae os Estados quase que como obrigados ajudar os que mais necessitam.

Necessitados esses, que em boa parte deles, eram os “pequenos corruptos” que tinham uma empresa e onde faziam a contabilidade criativa e negra, mas agora pedem ajuda, no entanto, muitos já eram pobres e continuam pobres e já nos sacrificávamos para lhes dar um pouco de dignidade e ajuda e agora também temos de ajudar quem não pagava os impostos, ao fazerem isso é um roubo ao Estado logo fazem roubo ao povo. 

Não está correcto!

O Estado suporta essa divida porque temos dinheiro, mas ele acabasse e depois?

A seguir resultou numa vitória com maioria relativa e num aumento de impostos.  

Para concluir vimos que numa democracia esta só funciona com uma basta informação sobre os programas políticos e sobre a realidade do país. Só assim podemos viver numa democracia."

publicado por Ricardo Vieira às 21:37
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