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A crise que vivemos é muito mais do que uma mera consequência da crise financeira internacional de 2008 e da crise da dívida soberana de 2010. A crise nacional é, acima de tudo, uma crise interna que se vem arrastando há quase 10 anos, e que se agravou consideravelmente nos últimos dois anos por influência destas crises internacionais. Porém, a convulsão das últimas semanas veio somente confirmar que o caminho que temos vindo a trilhar não é, de forma alguma, sustentável.
Apesar de a turbulência das últimas semanas ter sido, em parte, causada pelo efeito de contágio da crise grega, bem como graças à inexplicável indecisão da Europa durante vários meses, tentar imputar as culpas principais do nosso mal-estar à crise do euro, à crise internacional ou à cegueira dos especuladores é simplesmente falso.
A verdade é que quem criou os desequilíbrios das finanças públicas nacionais não foram os especuladores, mas sim os governos portugueses. Quem andou anos a fio a desorçamentar despesas foram os governos nacionais (com especial incidência para o actual governo), e não os malvados dos alemães que tiveram a insolência de conter os seus próprios salários para se tornarem mais competitivos. Quem insistiu na irresponsabilidade de aprovar dezenas de parcerias público-privadas que terão que ser pagas pelos governos e contribuintes futuros foram os nossos governos, e não os malditos dos gregos que nos fizeram importar uma crise que não tínhamos pedido. E quem contribuiu para a perda da soberania económica que acabámos de sofrer foi a irresponsabilidade do actual governo, que dissimulou e adiou o pagamento dos seus investimentos, que subiu salários acima do que era prudente, e que andou semanas a assobiar para o lado e a alvitrar contra os especuladores quando era por demais evidente que tanto o Orçamento de Estado como o PEC ficavam muito aquém do que era necessário para desviar as atenções dos mercados sobre nós.
Por outras palavras, o mal-estar que hoje vivemos é, acima de tudo, resultado do irrealismo e da irresponsabilidade das políticas económicas dos últimos anos.
Dito isto, a grande questão que se nos coloca é: como evitar que esta situação se repita? O que é que podemos fazer para não sofremos a ignominia das últimas semanas?
Pessoalmente, penso que a única forma de readquirir a soberania económica que acabámos de hipotecar a Bruxelas e a Berlim, e a única de maneira de tentar evitar um novo ataque especulativo, é, de uma vez por todas, pôr as contas públicas em ordem e acabar com o excessivo despesismo do Estado. Mais concretamente, penso que uma das primeiras medidas anunciadas pelo próximo governo deveria ser o objectivo do défice zero até 2016. Porquê? Porque um governo que anuncie tal objectivo sinalizaria aos mercados financeiros que os tempos da irresponsabilidade fiscal acabaram e que, daqui para a frente, o Estado português irá finalmente atacar os problemas estruturais das nossas contas públicas.
E apesar de nenhum governo do período democrático ter atingido tal objectivo (bem longe disso), a verdade é que os dividendos políticos e eleitorais a retirar por um governo que atingisse o equilíbrio orçamental seriam certamente consideráveis.
Neste sentido, assumindo que os actuais objectivos de consolidação orçamental sejam cumpridos, e o défice orçamental esteja abaixo dos 3% em 2013, não há razão nenhuma para que o próximo governo não atinja um objectivo de défice zero até 2016.
Um défice zero até 2016 é possível, é desejável para reassumirmos as rédeas da nossa soberania económica, e faz todo o sentido numa estratégia de emagrecimento do nosso Estado excessivamente despesista. Um défice zero até 2016 seria igualmente um sintoma de boa gestão macroeconómica, bem como um óptimo sinal de responsabilidade para os investidores nacionais e estrangeiros. E, contrariamente ao que se pensa entre nós, o equilíbrio orçamental não tem que ser recessivo. Bem pelo contrario. Há inúmeros exemplos de países em que o objectivo de défice zero foi acompanhado de um forte desempenho económico.
Por isso, se o próximo governo ambicionar realmente mudar o rumo do país e inverter a insustentável trajectória da política económica actual, então o melhor que tem que fazer é anunciar o objectivo défice zero até 2016. Maior sinal de mudança não haveria.
Álvaro Santos Pereira
Os receios em torno da sustentabilidade da zona euro arrastaram Wall Street para terreno negativo e conduziram a onça de ouro ao valor de fecho recorde de 1.220 dólares. O Dow Jones e o S&P 500 recuaram ambos 0,34% enquanto o Nasdaq contrariou a tendência e somou ganhos ligeiros de 0,03%.
Em mais um dia marcado por elevada volatilidade nos mercados, os principais índices norte-americanos não conseguiram resistir ao pessimismo generalizado e fecharam negativos, em linha com o que aconteceu nas bolsas europeias.
"A volatilidade vai marcar Wall Street nos próximos tempos. Ganhos acima do esperado vão ser suspeitos, o aumento dos impostos está pendente, o desemprego é muito alto", antevia um analista à CNBC.
A pesar no sentimento dos investidores continuam os receios sobre se o fundo de 750 mil milhões de euros aprovado pelo eurogrupo no Domingo será suficiente para evitar o contágio dos problemas gregos a outras economias da região. Esse efeito dominó poderá chegar rapidamente aos EUA se significar um abrandamento da retoma mundial e um congelamento dos mercados de crédito.
A confirmar os receios dos investidores está o desempenho do ouro. A onça de metal precioso, um porto de refúgio dos investidores em períodos conturbados, fechou em Nova Iorque a valer 1.220,30 dólares, um nível histórico.
Em termos intra-diários o recorde de Dezembro do ano passado, de 1.227 dólares, continua intacto. No entanto, o valor de fecho de hoje é recorde e um sinal de que os investidores se estão a resguardar da incerteza dos mercados, ao refugiarem-se na segurança do metal precioso.
A nível empresarial, destaque, pela negativa, para as acções da Alcoa que tombaram 3,65% para 12,13 dólares, e também para as da Exxon, que deslizaram 0,24% para 79,70 dólares.
Para um trabalho da escola, integrado na disciplina de Economia C, pediram-me para fazer uma reflexão a um texto de Boaventura de Sousa Santos "O Futuro da Democracia", que se encontra neste link http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/164.php, li, reflecti e tirei as minhas conclusões que foram as seguintes.
Estas conclusões são o texto integral entregue ao meu professor de Economia C.
"Boaventura de Sousa Santos fala-nos no lado mais negro de um país democrático ocidental. A concepção encontrada para a utilização e para o funcionamento da Democracia foi o mercado capitalista. Após a 2º Grande Guerra e da Revolução de Abril tivemos uma mudança drástica no estilo de governação quer a nível mundial quer a nível nacional.
Esta governação tem como base uma democracia representativa.
Esta tem como princípios, no geral equivalente a todos os países:
(Fonte: http://www.embaixada-americana.org.br/democracia/what.htm)
Estes são os princípios de como deveria de ser uma democracia.
Agora pergunto-me, será que no Mundo e em Portugal as democracias funcionam devidamente como está inscrito nos princípios?
É claro que não. Nos últimos 30 anos, para não recuarmos mais, vimos que as democracias são tudo menos democráticas, na América Latina encontramos Cuba com um comunismo totalitário, na Venezuela mais recentemente achamos um ditador democrático, que foi eleito democraticamente pelo povo diz ele. Em Portugal vivemos tempos de corrupção por parte de alguns governantes, desrespeitos aos programas eleitorais, entre outros.
Durante a campanha eleitoral, alguns partidos exigiam uma mudança para uma política de verdade, no entanto, vence um socialismo deficiente a nível interno como na forma que se mostra ao povo. Vimos casos como Freeport, Face Oculta, apito dourado, entre outros, a danificarem a qualidade da democracia.
Os políticos eleitos pelo povo, que coitado é o chamado de “idiota feliz”, vão para a Casa da Democracia defender os seus interesses pessoais e só depois e ser der jeito, os do país.
O programa eleitoral do partido vencedor é desrespeitado, porque já era uma irrealidade e com este plano também o povo é desprezado. Porque votou num programa e no homem que encabeçava a lista eleitoral e que mente perante o eleitor.
É esta a democracia em Portugal.
Falamos também em participação cívica mas preferimos eleger um Presidente da Câmara corrupto do que alguém capaz e de cadastro limpo. É a ignorância do povo.
Agosto de 2008 arrebenta a crise económica e financeira mundial, as falências, o desemprego, aumentam de dia para diae os Estados quase que como obrigados ajudar os que mais necessitam.
Necessitados esses, que em boa parte deles, eram os “pequenos corruptos” que tinham uma empresa e onde faziam a contabilidade criativa e negra, mas agora pedem ajuda, no entanto, muitos já eram pobres e continuam pobres e já nos sacrificávamos para lhes dar um pouco de dignidade e ajuda e agora também temos de ajudar quem não pagava os impostos, ao fazerem isso é um roubo ao Estado logo fazem roubo ao povo.
Não está correcto!
O Estado suporta essa divida porque temos dinheiro, mas ele acabasse e depois?
A seguir resultou numa vitória com maioria relativa e num aumento de impostos.
Para concluir vimos que numa democracia esta só funciona com uma basta informação sobre os programas políticos e sobre a realidade do país. Só assim podemos viver numa democracia."
Nos últimos dias, vários economistas de renome e organizações internacionais expressaram seu temor de que Portugal pode ser o próximo país europeu a ser alvo por parte dos mercados na saga da dívida soberana. Português políticos protestaram e controvertida tal avaliação, mas, até agora, tudo foi em vão. A ira dos mercados tem, aliás, virou-se de nós com uma vingança, e as próximas semanas serão cruciais para ver como podemos resistir à tempestade. Portanto, uma das questões mais importantes que enfrentamos actualmente é: o que será preciso para acalmar os mercados e evitar danos substanciais? Como podemos restaurar a confiança dos mercados em Portugal? Até agora, os nossos políticos têm argumentado que as coisas estão sob controle e que tudo está indo conforme o planejado. O principal problema é que os mercados não são tão certas sobre como as coisas realmente são controladas e, ainda pior, eles parecem acreditar que o plano não é tão boa ou, pelo menos, não suficientemente abrangente. De fato, argumentando que os mercados são irracionais e / ou que não merecemos este destino e / ou que há mesmo uma conspiração contra nós (ou euro) é mais do que muitas vezes contraproducente e não uma estrada para lugar nenhum. Portanto, seria provavelmente sábio se os nossos políticos começou a desenhar um plano B para evitar maiores danos para o país e para a economia Português.
No curto prazo, não há obviamente nenhuma bala de prata para corrigir nossos problemas fiscais e financeiros. No entanto, o Governo Português pode ajudar a arrefecer a situação se seguiu a uma série de procedimentos e execução de algumas políticas fortes que visa reiterar o nosso compromisso para corrigir o nosso défice e dívida problemas de uma forma sustentável. Embora certamente não exaustiva, aqui estão algumas possibilidades que o governo poderia seguir para tentar fazer para acalmar os mercados e para desviar a atenção de nós:
a) melhorar a credibilidade
É claro que a mais recente de estabilidade do governo e do Programa de Crescimento (PEC) não conseguiu convencer os mercados que as finanças Português estão em um caminho sólido e sustentável. Longe disso. Nossos políticos podem argumentar que os mercados são míopes, que isso não é justo e que o governo tem uma história (breve) de consolidação (entre 2005 e 2007). Bem, o governo deveria ter aprendido há muito tempo que os mercados não são justas. Seu negócio não é para ser justo ou injusto. Assim, viver com ele. O governo também pode anunciar tão enérgico como pode que tem tudo sob controle. No entanto, a triste verdade é que os mercados (ea maioria dos analistas) já não acreditam que isso é exato. O grande problema para o governo é que a falta de credibilidade.
Para dizer o mínimo, a estratégia do governo com relação à PEC foi simplesmente fechar a desastrosa. O Governo Português foi um dos últimos governos europeus à mão no documento do PEC para Bruxelas, quando ele fez o documento foi mais uma carta de intenções do que um bom plano e, quando ele foi finalmente entregue, ficou claro que o plano de governo era tentar resistir à tempestade, adiando as decisões mais duras para o futuro (ou seja, o futuro governo e contribuintes). Esta era uma estratégia razoável, há alguns anos (e todos os governos nos últimos 15 anos seguidos), mas não quando o país está sob controlo perto pelos mercados financeiros. E assim, a próxima pergunta é: como o governo pode melhorar a sua credibilidade? Bem, prosseguindo uma estratégia que inclui alguns dos seguintes procedimentos:
b) ser mais ambiciosa
Mais uma vez, nem o mercado nem as organizações internacionais (nomeadamente do FMI) realmente acreditavam que as metas do governo para combater o défice e para inverter o aumento da dívida pública fosse realmente adequada para lutar contra os nossos actuais desgraças fiscal. Mais concretamente, ao anunciar uma redução no déficit público de apenas 1% do PIB para 2010 (de 9,4% para 8,3% do PIB), o governo poderia estar jogando um cartão inteligente política (uma vez que, no final do ano, ele provavelmente será capaz de fazer melhor do que isso), mas, infelizmente, também é brincar com o desastre. Por quê? Porque, ao anunciar uma queda de 1% do PIB do défice orçamental numa altura em que a dívida pública eo défice de balão atingiu níveis históricos, o governo está passando a mensagem de que não é realmente empenhada em resolver nossos problemas fiscais de uma decisiva caminho. Em outras palavras, o governo está dando sinais errados aos mercados financeiros sobre o seu empenho para resolver os desequilíbrios do sector público.
Assim, a fim de acalmar a situação, o governo deve sair do estado e que a recente melhoria da situação económica e dos ganhos de eficiência da sua reforma do setor público (o PRACE já esquecidas), vai permitir uma redução nos gastos este ano e os próximos anos de X% ao ano. Se você quiser som credível, dizer que isso vai ser feito agora, não apenas em 2-3 anos. 2-3 anos é uma eternidade para os mercados financeiros. Muitas coisas podem mudar até lá.
c) Melhorar a transparência
O ataque especulativo atual é em parte explicado pela falta de confiança dos mercados sobre as contas públicas de vários países europeus. Desde que os governos grego falsificado (ou, pelo menos, embelezada) suas contas durante vários anos (inclusive para entrar no euro), existe uma desconfiança compreensível por parte dos mercados financeiros (e de muitos governos europeus) que os países em maiores dificuldades poderia ter feito o mesmo. Portugal não é excepção. Na verdade, sabemos que isto é assim, embora não no mesmo grau feito por outros. Portanto, se queremos restaurar a confiança dos mercados em nós, uma melhoria na transparência é fundamental. Como podemos fazer isso? Temos duas possibilidades. Uma delas é a nomear uma comissão especial independente de economistas e contabilistas para auditar as contas públicas e confirmar o que o governo está dizendo. Podemos pedir ao Banco de Portugal ou até mesmo o Tribunal de Contas para fazê-lo. Outra possibilidade é recorrer a auditores do FMI ou da Comissão Europeia, de modo que avaliar a nossa situação fiscal e do plano do governo para combater os desequilíbrios do setor público. Nesta fase, a última solução seria preferível à anterior, uma vez que seria mais credível e seria mais notado pelos mercados financeiros.
d) anunciar cortes reais nos gastos públicos
É verdade que as últimas PEC menciona cortes nos gastos públicos. No entanto, é também claro que não só estes cortes nas despesas apresentadas são demasiado modestos, mas a maioria deles são também vai ser feito em 2-3 anos. Ou seja, os cortes nas despesas do SGP são muito poucas e muito caminho para o futuro devem ser consideradas como credíveis pelos mercados em nossa estratégia de redução do défice. Assim, a fim de melhorar a nossa credibilidade e para tranquilizar os mercados, o governo deveria surpreender a todos ao anunciar novas metas específicas para o corte de gastos, algo como uma diminuição de 5% em despesas não-salariais através da placa. Sim, através da placa. O governo deveria impor cortes alvo de diferentes ministérios e departamentos governamentais e deixá-los decidir onde cortar, enquanto um objectivo de redução de 5% é aplicado.
Eu digo não salariais cortes, porque, agora, parece-me que os salários de corte é semelhante ao suicídio político. Nenhum governo irá fazê-lo, muito menos um governo minoritário. E, se qualquer governo faz, ele pode esperar manifestações radicais e desagradáveis nas ruas. Como vimos na Grécia, esta não é certamente uma boa publicidade para um país que quer evitar a ira dos mercados. Portanto, não é realmente vale a pena, mesmo que ele iria ajudar a competitividade das nossas exportações. Pelo menos por agora, congelamento de salários vai ter que fazer.
e) estar preparados para aumentar os impostos, se necessário
Deixe-me ser claro: A última coisa que a economia Português precisa agora é um aumento nos impostos. A carga tributária já está próximo da média europeia, mas, se levarmos em conta o nosso PIB per capita, a nossa carga tributária é substancialmente maior do que a de países com renda per capita semelhante. Assim, o aumento dos impostos não apenas nos tornar ainda menos atraente, mas também puniria ainda mais empresas e empresários que já estão lutando. Além disso, também é patentemente claro que o aumento dos impostos vai resolver nenhum dos problemas com os nossos "engorda" do Estado. Dito isto, é também muito claro que um padrão ou um grave atentado contra a especulação nos será muito mais prejudicial do que um pequeno aumento nos impostos. Assim, como um plano de backup, o governo deve dizer aos mercados financeiros que, se as metas para a redução de despesas (redução acima de 5% nos gastos em todas as áreas) não foram preenchidas em, digamos, 3 ou 6 meses, 1 ou 2 aumento de pontos percentuais nas vendas (IVA) O imposto não está fora de questão. Será que isso resolverá os nossos problemas? Claro que não. No máximo, ele vai ajudar apenas marginalmente para combater os desequilíbrios fiscais do setor público. No entanto, tal medida iria passar a mensagem de que estamos no negócio. Ou seja, ele iria mostrar que o governo está, na verdade, a sério o combate ao défice e ao crescimento da dívida pública, mesmo com grande custo. E isso iria aumentar a nossa credibilidade aos olhos dos mercados e contribuirá para difundir as atenções de nós.
f) os projetos de sucata para as grandes obras públicas
Além disso, seria bom se o governo iria sair e adiar sine die o grande público obras projectadas para os próximos anos. A PEC pretendia fazê-lo, mas certamente não vai suficientemente longe. O TGV entre Lisboa e Madrid ainda está aqui, as outras linhas de alta velocidade só foram adiados por um par de anos ou mais, o novo aeroporto de Lisboa ainda está aqui, assim como dezenas de novas estradas e rodovias. Saindo do estado e que são, na verdade, raspando Estes projectos têm um longo caminho para melhorar a nossa credibilidade ea nossa posição na arena internacional. Ai, eu também perceber que este governo não quer fazer isso, porque eles sabem que não serão os que terão de pagar a conta. A maioria destes projetos são parcerias público-privadas e começará a ser pago somente após 2013, ou seja, por outros governos. Assim, não há quase nenhum incentivo para o atual governo de despejar esses projetos, a menos que estivessem realmente preocupados com as gerações futuras. Mesmo assim, o melhor caminho para o governo aumentar a sua credibilidade se anunciou a raspagem da sua querida grandes projetos-de obras públicas? Qual a melhor maneira de mostrar que eles realmente se preocupam com a moda e assim tão popular "interesse nacional"?
g) ir grego
Claro, sempre há uma alternativa: ir a maneira grega. Ou seja, fingir, enquanto nós podemos que tudo está bem e dândi e, se as coisas não vão o nosso caminho, vamos apenas esperar (e espero) que os outros europeus (ou seja, os alemães) vai salvar-nos. Este é o chamado show-nos-estratégia de alguns, a solidariedade europeia. Na minha opinião, isso não só é arriscado (não pode ter exatamente o que estamos pedindo), mas também indesejável, pois uma ajuda obviamente não vão resolver nenhum dos nossos desequilíbrios estruturais nas finanças públicas. Também é bom lembrar para quem tentado por um indo-alone estratégia (ou seja, deixando o euro e para engenheiro de uma depreciação real) que existem enormes riscos associados a esse caminho (como afirmei aqui). Essencialmente, deixando o euro implica maiores taxas de juros e rebaixamentos de classificação mais (pelo menos temporariamente), o que agravará ainda mais os custos do serviço da dívida e causaria substancialmente financeira e económica stress. Nenhum grande vantagem, então ...
Resumindo
Assim, nesta fase, a única estratégia viável parece ser a de acalmar os mercados ao anunciar metas específicas para o corte de gastos, aumentando a transparência das contas públicas, com a ameaça de novos impostos, e pelo adiamento de projectos de obras públicas. Tudo isso pode não ser suficiente. No entanto, como a Irlanda revelou há alguns meses atrás, essa estratégia pode nos ajudar a ir um longo caminho para evitar o desastre financeiro e tristeza o destino da Grécia.
Finalmente, é importante reiterar uma ideia adicionais: embora haja um sério desequilíbrio fiscal nas contas públicas que precisam ser resolvidos o mais rapidamente possível, também não devemos esquecer que nosso principal problema é a estagnação econômica. estagnação económica teve um efeito terrível sobre nós, pela deterioração das finanças públicas, aumentando o desemprego e por ressuscitar o fantasma da emigração. Até Portugal resolve este problema, é muito provável que nossas preocupações não vai embora.
O texto foi escrito pelo Professor Doutor Álvaro Santos Pereira o blog The Portuguese Economy, e eu traduzi. Podem vereficar em http://theportugueseeconomy.blogspot.com/2010/04/rescuing-portugal-from-wrath-of-markets.html
Na sequência das estimativas relativas ao PIB no 2.º trimestre têm surgido um conjunto de referências a que Portugal teria saído de uma situação de recessão técnica.
Tal deriva provavelmente do facto de, por razões de simplificação, os economistas muitas vezes associarem uma situação de recessão à ocorrência de dois períodos consecutivos de redução do PIB.
Ora, deve-se em primeiro lugar ter em atenção que esta regra corresponde apenas a uma simplificação. Por exemplo, o NBER (www.nber.org) define recessão como um decréscimo significativo da actividade económica “lasting more than a few months, normally visible in production, employment, real income, and other indicators” (por exemplo, produção industrial e vendas do comércio). Pelo que este organismo utiliza, não apenas o PIB, mas sim um conjunto de indicadores para determinar o início e fim de uma recessão, podendo existir uma recessão mesmo sem que se verifique uma queda do PIB durante dois trimestres consecutivos. Assim, por exemplo, relativamente aos EUA, o NBER considera que existiu uma recessão em 2001 apesar de nessa altura não se terem registado dois trimestres consecutivos de queda do PIB (o PIB caiu no 1.º e 3.º trimestres de 2001 mas aumentou no 2.º trimestre) e declarou como Dezembro de 2007 como o início da presente recessão apesar do PIB ter aumentado no 2.º trimestre de 2008.
Inversamente, importa assinalar que não basta uma subida do PIB para se anunciar o fim de uma recessão. Sendo, pelo contrário, bastante comum que a recessão se prolongue apesar da existência de um trimestre em que o PIB aumenta. Assim, continuando a utilizar as datas definidas pelo NBER verificamos que, por exemplo: a recessão iniciada em Novembro de 1973 apenas terminou em Março de 1975 apesar do PIB ter aumentado quer no 4.º trimestre de 1973 e no 2.º trimestre de 1974; a recessão iniciada em Julho de 1981 só terminou em Novembro de 1982 apesar do PIB ter aumentado no 2.º trimestre de 1982; a recessão iniciada em Março de 2001 só terminou em Novembro de 2001 apesar do PIB ter aumentado no 2.º trimestre; e, que a recessão iniciada em Dezembro de 2007 ainda não foi declarada como tendo terminado apesar do PIB ter aumentado no 2.º trimestre de 2008.
E, infelizmente, no caso português a informação disponível aponta claramente para que seja prematuro declarar o fim da recessão. Com efeito, a evolução dos indicadores disponíveis do emprego, produção industrial, construção, vendas a retalho e volume de negócios nos serviços apontam para uma continuação da redução da actividade económica nos últimos meses não permitem de modo algum declarar o fim da recessão, como aliás, foi oportunamente, e muito bem, assinalado pelo Ministro das Finanças.
Pelo menos 23 pessoas foram detidas durante os protestos no centro de Londres, onde um grupo de manifestantes entrou numa dependência do Royal Bank of Scotland e partiu vidros, informou a Polícia.
A mesma fonte esclareceu que onze dos manifestantes foram detidos porque envergavam uniformes policiais.
As restantes detenções deveram-se a actos de desordem pública, posse de droga e conduta violenta e indecente, referiu a Polícia, explicando que quatro dos detidos, foram presos por agressão e posse de armas brancas.
O incidente na dependência do RBS, maioritariamente detido pelo Estado, aconteceu durante uma manifestação que reuniu cerca de quatro mil pessoas que assinalaram na capital britânica o "Dia das Mentiras Financeiro", uma jornada de protesto de organizações anti-globalização na véspera da reunião dos líderes das principais economias desenvolvidas e em desenvolvimento (G20).
Os manifestantes partiram vidros e pintaram a letras vermelhas numa montra do banco a palavra "vadios", antes de serem expulsos pela polícia anti-motim.
A par da manifestação no centro financeiro de Londres, conhecido como a "City", novas acções de protesto estão agendadas para hoje e quinta-feira.
"Com perspectivas financeiras mundiais muito agravadas e os preços do petróleo em torno dos 45 dólares o barril, a economia russa vai provavelmente sofrer uma contracção de 4,5 por cento em 2009, ou mais", prevê o Banco Mundial num estudo hoje divulgado em Moscovo.
Na sua última avaliação, em Novembro, o BM previa ainda um crescimento de 3 por cento do PIB russo.
"A amplitude desta revisão reflecte a deslocação da economia mundial entretanto ocorrida", refere o estudo do banco, cuja previsão aponta para um recuo de 1,7 por cento do PIB à escala mundial em 2009.
Para a Rússia, são os dois primeiros trimestres de 2009 que se anunciam como os mais difíceis.
Mas as "esperanças iniciais de que a Rússia e outros países se recompusessem rapidamente já não parecem prováveis", sublinha.
Face à crise, as autoridades enfrentam um "duplo desafio": conter o impacto social apesar de um orçamento retraído e gerir uma nova vaga de pressão sobre o sector bancário, nota o Banco Mundial.
"A rapidez do ajustamento do mercado do trabalho da Rússia foi impressionante" e traduziu-se numa escalada do desemprego (segundo as normas da Organização Internacional do Trabalho) de 8,9 por cento em Fevereiro de 2009, contra 8,1 por cento em Janeiro e 5,4 por cento em Maio de 2008, nota o documento.
Enquanto isso, "a posição orçamental agravou-se consideravelmente e a margem de manobra reduziu-se rapidamente, limitando as opções do governo por novas medidas de relançamento orçamentais".
O Fundo Monetário Internacional voltou a baixar as suas previsões para a economia mundial e prevê que o Produto Interno Bruto do planeta registe este ano a sua primeira contracção desde a Segunda Guerra Mundial.
Menos de dois meses após a publicação das anteriores previsões, o FMI aponta agora para uma contracção do PIB mundial entre 0,5 e 1 por cento, uma descida que a instituição considera justificar novas medidas contra a crise.
As economias avançadas deverão conhecer "uma recessão profunda", com um recuo de 3 a 3,5 por cento do PIB, afirma o FMI.
Nos Estados Unidos, esta contracção será de 2,6 por cento e no Japão de 5,8 por cento. Estes dois países correm "um risco elevado" de deflação, segundo o FMI. Na zona Euro, o risco é "moderado" mas o PIB deverá perder 3,2 por cento.
Nos países emergentes e em desenvolvimento, a previsão de crescimento foi igualmente revista em baixa e o crescimento deverá ser apenas entre 1,5 e 2,5 por cento.
"A actividade económica mundial cai, com as economias mundiais a registar a maior quebra do pós-guerra, apesar de esforços públicos enérgicos", constata o Fundo.
Segundo a instituição, o prolongamento da crise financeira "minou a actividade económica mundial mais do que fora antecipado".
Em 2010, a actividade deverá voltar a arrancar lentamente, com um crescimento mundial positivo de 1,5 a 2,5 por cento.
Estas previsões constam de uma nota, agora divulgada, que o FMI redigiu para preparar a reunião dos ministros das Finanças do G20, no fim-de-semana passado em Londres.
O Fundo considera que os Estados ainda não fizeram o suficiente para enfrentar esta recessão e concluiu que, no seio do G20, o objectivo de consagrar o equivalente de dois por cento do PIB a planos de relançamento ainda não foi atingido.
"As respostas nacionais à crise mundial encontram-se ainda numa fase inicial" pelo que continuam a ser "necessárias medidas para restabelecer a estabilidade financeira", afirmou a instituição multilateral.
"Atrasos na implementação de políticas globais para estabilizar as condições financeiras levariam a uma agravação da espiral negativa entre a economia real e o sistema financeira, levando a uma recessão ainda mais profunda e longa", refere o FMI.
Com efeito, "com progressos limitados até agora para resolver o problema dos activos invendáveis, a incerteza quanto à solvabilidade dos bancos continua elevada, impedindo um regresso da confiança dos mercados", salienta a instituição, considerando que "as condições de crédito permanecem gravemente deterioradas".
O FMI deve publicar em Abril previsões mais pormenorizadas, antes da sua tradicional reunião de Primavera.
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