.posts recentes

. Desabafo

. Um novo Código de Trabalh...

. O Som das Noites em breve...

. BAILOUT OU NÃO, EIS A QUE...

. Governo Português dá "exe...

. SAIR DO EURO

. PORTUGAL NA MODA

. O poder

. Portugal e os oceanos

. Dívida portuguesa aumenta...

.arquivos

. Maio 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

Em destaque no SAPO Blogs
pub
Vejo-te a ti No meu coração És aquela que Toca a música Chamada Amor És aquela Que me faz vibrar, Que me faz estremecer, Viver e aprender. És a minha musa inspiradora És a fonte da minha vida, do meu ser, Obrigado por seres quem és. Ricardo Vieira
Quarta-feira, 17 de Novembro de 2010

BAILOUT OU NÃO, EIS A QUESTÃO

O impasse em redor do plano de resgate do sistema bancário irlandês continua. Bruxelas e Berlim querem que a Irlanda aceite a activação do fundo de estabilização europeu o mais rapidamente possível, mas o governo irlandês continua reluctante em fazê-lo, apesar de saber que o buraco da dívida bancária é bem maior do que seria desejável (e tinha sido previsto). Porquê? Porque não só, como já aqui referi, a Irlanda tem reservas suficientes para garantir o financiamento da dívida pública até meados de 2011, mas também porque o governo teme que uma cedência a Bruxelas e Berlim poderá acarretar pesados custos eleitorais para o partido no poder. Nada de novo, portanto.
Porém, há um motivo adicional que poderá explicar ainda melhor a renitência celta: a Irlanda está preocupada com a competitividade da economia irlandesa, pois teme que uma intervenção do FMI e, principalmente, a activação do fundo de estabilização possa forçar uma revisão dos generosos benefícios fiscais existentes para as empresas sediadas em território irlandês. Vale a pena relembrar que uma das razões que explicam o milagre económico irlandês das últimas duas décadas foi a política de taxar as empresas à taxa de 10%, bem mais reduzida do que na maioria dos países europeus, e que atraiu inúmeras empresas multinacionais para esse país. Ora, já há muitos anos que os franceses e os alemães, entre outros, se têm queixado da alegada "concorrência desleal" da Irlanda na atracção do investimento estrangeiro, pois os impostos irlandeses são bem mais baixos do que a média europeia. Aliás, se se recordam, há alguns anos, vários países da União Europeia tentaram vender a ideia de uma hamonização fiscal europeia, que tinha como principal objectivo acabar com as excepções fiscais concedidas por países como a Irlanda. Os irlandeses sempre resistiram (e bem) a estas investidas, pois sempre acharam que se aumentassem os impostos estariam a matar uma das galinhas de ovos de ouro do milagre irlandês e perderiam soberania económica. Por isso, temem agora que os alemães e os franceses finalmente alcancem o que já vêm tentando fazer há tanto tempo: a subida das taxas de impostos sobre as empresas em troca do resgate dos bancos irlandeses. E este é que parece ser um dos principais pontos de contenda nas negociações que estão a decorrer entre Dublin e Bruxelas (e o FMI).
publicado por Ricardo Vieira às 12:42
link do post | comentar | favorito
1 comentário:
De viaggi in spagna a 10 de Dezembro de 2010 às 13:42
Olá, desculpa o meu Português não escrever bem perhcè estou estudando! o que um bom blog, eu adoro maquiagem y moda!

Comentar post

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Maio 2011

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.tags

. todas as tags

.links

blogs SAPO

.subscrever feeds