. Desabafo
. Um novo Código de Trabalh...
. O Som das Noites em breve...
. BAILOUT OU NÃO, EIS A QUE...
. Governo Português dá "exe...
. O poder
. Dívida portuguesa aumenta...
Na qualidade de antigo aluno, a notícia da professora de Mirandela que posou nua na Playboy deixa-me indignado: no meu tempo não havia professoras destas. Na qualidade de cidadão que já foi capa da Playboy, o facto de a professora ter sido suspensa faz com que esteja solidário: nós, as coelhinhas, devemos unir-nos. Devo dizer, aliás, sem querer ser corporativista, que, se eu mandasse, todas as professoras posariam nuas na Playboy. O Ministério da Educação continua entretido com programas e avaliações e ignora aquilo de que o nosso sistema educativo precisa: professoras nuas. Primeiro, por uma questão de disciplina. Nenhum aluno arrisca a expulsão da sala onde lecciona a Miss Fevereiro.
Segundo, por razões de concentração no estudo. Qualquer jovem aluno já deu por si a imaginar a professora sem roupa. Eu não fujo à regra, e aproveito a oportunidade para pedir desculpa à Irmã Genoveva. Mas os alunos de professoras que posam na Playboy não perdem tempo com distracções dessas: não precisam. Se querem ver a professora despida, abrem a revista na página 49. Na sala de aula, concentram-se na compreensão da matéria.
Terceiro, para conseguir o desejado envolvimento da comunidade no processo educativo. Os encarregados de educação mais desinteressados passam a frequentar todas as reuniões de fim de período: os pais desejam ver a professora; as mães desejam verificar se os pais não se entusiasmam demasiado com o visionamento da professora. Padrinhos que não vêem o afilhado desde a pia baptismal virão de longe para se inteirarem do aproveitamento escolar do miúdo.
Infelizmente, a vereadora da Educação da Câmara de Mirandela pensa de outro modo. A exibição pública voluntária do corpo nu está interdita às docentes. Não se sabe a que outras profissões se alarga esta inibição. Canalizadoras podem posar sem roupa sem desprestigiar o nobre ofício de vedar uma torneira? Empregadas de escritório podem deixar-se fotografar nuas sem melindrar os carimbos? Ninguém sabe ao certo, mas parece urgente definir com rigor que outras profissionais estão deontologicamente impedidas de fazerem com o seu corpo o que quiserem.
Mais do que a suspensão, deve colocar-se em causa a recolocação da professora. O receio de alarme social levou a Câmara a retirar a docente do contacto com os alunos e a enviá-la para o arquivo municipal. Ora, o contacto com bibliotecários de óculos grossos que não vêem uma pessoa do sexo feminino nua desde 1977 não será mais perigoso e socialmente alarmante do que o convívio com jovens? Fica a pergunta, para reflexão das autoridades fiscalizadoras da nudez.
Artigo publicado por Ricardo Araujo Pereira na revista Visão
. BLOGS de OPINIÃO
. O Bocas
. Abrupto
. ESTADO
. MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLARIEDADE SOCIAL
. MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
. INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
. INSTITUTOS
. Instituto da Democracia Portuguesa
. Instituto do Emprego e da Formação Profissional
. Instituto Francisco Sá Carneiro
. POLITICOS
. Partido Ecologista "Os Verdes"
. REGIONAIS
. MOTOCICLISMO
. DESPORTO
. A.D.O
. S. L. B.
. F. C. P.
. S. C. P.
. Kitesurf
. IMPRENSA DESPORTIVA
. A BOLA
. O JOGO
. RECORD
. IMPRENSA NACIONAL
. PÚBLICO
. SOL
. IMPRENSA INTERNACIONAL
. Le Monde
. Mirror
. IMPRENSA REGIONAL
. CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
. MARCAS DE CARROS
. Renault
. Ford
. BMW
. Opel
. Honda
. Seat
. Toyota
. MISTICISMO
. AMIGOS
. ESCUTEIROS