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O Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, alertou hoje que a autoridade monetária da zona euro vê riscos negativos para a economia, sendo que a crise financeira irá ter um impacto maior do que o inicialmente estimado na economia real dos Quinze, sendo de esperar um período prolongado de dificuldades económicas.
Pedro Duarte
Ao falar ao início da tarde em Bruxelas, após a reunião de hoje do Conselho do BCE da qual resultou um corte da taxa directora da instituição em 75 pontos base, a maior jamais efectuada pela instituição, Trichet notou que "o nível de incerteza" sobre a evolução económica "permanece excepcionalmente elevado", sendo que desde o passado mês de Setembro que tem vindo a ser registada uma deterioração das condições económicas.
"Os riscos na zona euro permanecem negativos", recordou o presidente da autoridade monetária, alertando que "problemas que não haviam sido identificados anteriormente" levaram a uma contracção da Economia da Zona Euro no terceiro trimestre.
Trichet notou também que os dados disponíveis para Outubro e Novembro "indicam que a Economia tem vindo a enfraquecer cada vez mais", sendo esperada uma "fraqueza económica global" e uma fraca procura interna na Zona Euro nos próximos trimestres.
Avisando que os efeitos da crise poderão ter "mais impacto na Economia Real" do que o esperado, Trichet alertou para "possíveis desenvolvimentos desordeiros" para a Economia, sendo da maior importância "a manutenção da disciplina nas políticas macroeconómicas", sendo necessário que as decisões governamentais sobre a banca sejam implementadas tão depressa como possível."
Sublinhando que o BCE "tem que observar o que se está a passar agora", Trichet notou que os responsáveis da autoridade monetária europeia "têm que ter certeza de que o que estão a fazer é realmente efectivo."
Notando que "temos que fazer tudo o que pudermos para recuperar o mercado monetário", o presidente do BCE disse que, na situação actual, são necessárias "decisões corajosas" por parte dos bancos centrais e dos Governos.
Relativamente à inflação, Trichet afirmou que esta tem vindo a cair devido à queda dos preços das matérias-primas e da quebra da procura, sendo esperado que as pressões inflacionistas continuem a cair.
Deste modo, o BCE reviu em baixa significativa as suas estimativas para a inflação na Zona Euro em 2008 e 2009, esperando agora que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor registe um aumento entre os 3,2 e os 3,4% este ano, abrandando a inflação para entre 1,1 e 1,7% em 2009 e 1,5 e 2,1% em 2010.
O presidente do BCE sublinhou, contudo, que estas previsões são "condicionadas" pelas estimativas actuais, estando sujeitas às fortes incertezas geradas pela situação económica actual.
O plano de apoio ao sector automóvel, apresentado pelo Governo e orçado em 900 milhões, está organizado em quatro eixos e inclui uma linha de crédito de 200 milhões de euros para as empresas exportadoras.
O primeiro-ministro, José Sócrates, e o ministro da Economia, Manuel Pinho, estiveram reunidos com representantes dos fabricantes e da indústria de componentes automóvel para apresentar um conjunto de medidas de apoio, que deverão estar em prática em Janeiro.
"É um programa muito grande - 900 milhões de euros - mas que se justifica num sector que emprega cerca de 50 mil pessoas em Portugal e que é responsável por cerca de 15 por cento das nossas exportações", afirmou Manuel Pinho no final da reunião, explicando que o plano está organizado em quatro componentes.
A primeira componente visa "apoiar a competitividade e o emprego no sector", enquanto a segunda "inclui um conjunto de instrumentos financeiros para a apoiar as empresas", entre os quais linhas de crédito, seguro de crédito à exportação e fundos para promover uma "reestruturação empresarial mais rápida no sector, através de fusões e aquisições".
Para apoiar as empresas exportadoras, foi criada uma linha de crédito específica de 200 milhões de euros, detalhou Manuel Pinho.
"O terceiro eixo são fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), destinados a que as empresas invistam mais em tecnologia e se modernizem", avançou.
Ou seja, o Governo compromete-se a acelerar os pagamentos de incentivos relativos a projectos aprovados no âmbito do QREN.
O quarto conjunto de medidas, destina-se a promover a procura de automóveis, à semelhança do que estão a fazer outros países europeus, especificou o ministro da Economia.
Manuel Pinho destacou que o plano assinado hoje "orça os 900 milhões de euros" e é para colocar "à disposição das empresas o mais rápido possível, ou seja já em Janeiro".
"É fundamental que em Janeiro todas estas medidas estejam operacionais, porque não são medidas destinadas a ter efeitos daqui a dois, três, quatro anos. A situação é de urgência, a quebra da procura no mercado internacional é brutal e nós precisamos de apoiar as nossas empresas já, de forma a que consigam sair da crise internacional mais fortes", sublinhou Manuel Pinho.
O ministro decompôs ainda os 900 milhões de euros do plano em várias parcelas.
"Destes 900 milhões, 200 milhões são fundos comunitários mais fundos do Orçamento. Estritamente do Orçamento são cerca de 100 milhões", disse Manuel Pinho, acrescentando que outros "300 milhões destinam-se a seguros de crédito, e mais 150 milhões para um fundo de aquisições e fusões" com vista a reestruturar o sector.
Os restantes 250 milhões de euros, acrescentou o ministro, dizem respeito aos programas de qualificação, formação e aos incentivos à procura de automóveis.
O programa "Qualificação-Emprego para o Sector Automóvel", que o Governo estima vir a abranger cerca de 10 mil trabalhadores, terá um custo total de 70 milhões de euros.
Sobre o programa para promover fusões e aquisições, Manuel Pinho especificou que se trata de "um pacote de 150 milhões de euros, mas que está configurado para ser um terço de fundos públicos, um terço crédito e um terço de capitais próprios".
O acordo, válido por seis meses e renovável por outros seis, foi assinado por Hélder Barata Pedro, da ACAP, por António Braz Costa, do Centro de Excelência e Inovação na indústria Automóvel (CEIIA), por José Rui Felizardo, do Centro de Inteligência e Inovação (Inteli), por Basílio Horta, do AICEP, Luís Filipe Costa, do IAPMEI, por José da Mata, do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), e pelos ministros da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva.
Também presente na cerimónia de assinatura esteve o primeiro-ministro, José Sócrates, que - tal como os outros intervenientes - destacou a rapidez com que o acordo foi alcançado e o "espirito de diálogo" entre o Governo e os empresários.
As primeiras negociações com vista ao acordo, recordaram, tiveram início a 21 de Novembro.
A equipa do Crítica na Rede deseja a todos que nesta época tenham um feliz Natal e um Óptimo Ano Novo 2009.
Portugal está entre os quatro países europeus onde a taxa de novas infecções por HIV quase duplicou entre 2000 e 2007, segundo um relatório da EU e da ONU divulgado esta segunda-feira.
A taxa de infecção por HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) em 49 países europeus quase duplicou entre 2000 e 2007, atingindo o nível mais elevado jamais registado na Europa, adianta o relatório conjunto do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), da ONU.
A taxa anual de casos novos diagnosticados de infecção por HIV aumentou de 39 para 75 por um milhão de pessoas, de 2000 para 2007, de acordo com o relatório divulgado pelas agências da UE e da ONU no âmbito do Dia Mundial de Luta contra a Sida.
Em 2007, foram registados 48.892 novos casos diagnosticados de infecção por HIV em 49 países da Europa.
A Áustria, Itália, o Mónaco e a Rússia foram excluídos do estudo devido à falta de dados.
O relatório divulgado conjuntamente pelo centro europeu e pela OMS indica que Portugal, a Estónia, a Ucrânia e a República da Moldova possuem as taxas mais elevadas de novas transmissões de infecções por HIV.
O estudo revela ainda que a infecção entre toxicodependentes é a principal causa de transmissão na Europa de Leste.
Outros países com elevadas taxas de infecção são a Letónia, o Cazaquistão, Uzbequistão, Reino Unido, Bielorrússia e Suíça.
Na Europa Central e Ocidental, o contacto sexual entre heterossexuais é a principal causa de infecção, apesar de as transmissões entre homossexuais também estarem a aumentar.
Cerca de 40 por cento dos casos onde o vírus foi transmitido por via heterossexual foram registados em pessoas originárias de países com epidemias generalizadas, segundo o relatório.
"Um desafio que enfrentam todos os países é que muitas das pessoas que vivem com HIV desconhecem que estão infectadas", disse Zsuzsanna Jakab, directora do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças.
A responsável afirmou que os dados revelam que os principais grupos infectados diferem de país para país, devendo portanto a prevenção ser direccionada de formas diversas.
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