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Vejo-te a ti No meu coração És aquela que Toca a música Chamada Amor És aquela Que me faz vibrar, Que me faz estremecer, Viver e aprender. És a minha musa inspiradora És a fonte da minha vida, do meu ser, Obrigado por seres quem és. Ricardo Vieira
Quinta-feira, 18 de Dezembro de 2008

Ferias

A equipa do Crítica na Rede, anuncia o periodo de Ferias de Natal , onde desde de amanhã até ao dia 2 de Janeiro não haverá posts.

No entanto, caso seja necessario voltar aos comentarios voltaremos.

 Obrigado e Boas Festas

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publicado por Ricardo Vieira às 20:48
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Portugueses são os mais apreensivos com a situação económica

Os portugueses são os europeus mais apreensivos com a situação económica tanto na Europa, considerada positiva por apenas 11 por cento dos inquiridos, como a nível mundial (7 por cento), revela um inquérito divulgado esta quinta-feira pela Comissão Europeia.

Os primeiros resultados disponíveis do "Eurobarómetro" de Outono, realizado entre Outubro e Novembro na União Europeia, revela que a crise financeira que "estalou" em Setembro afectou bastante a percepção dos cidadãos europeus relativamente à situação económica.

Quase seis em cada 10 europeus (58 por cento) consideram "má" a situação económica na Europa, o que representa uma subida de 31 pontos percentuais relativamente à consulta realizada há um ano, no Outuno de 2007.

Os portugueses mostram-se particularmente preocupados, com apenas um em cada 10 inquiridos (11 por cento) a considerar "boa" a situação económica na Europa, o valor mais baixo entre os 27 e muito aquém da média comunitária, que ainda assim atinge os 33 por cento.

Para os cidadãos portugueses, a situação a nível mundial é ainda mais preocupante, já que apenas 7 por cento dos inquiridos a vêem de forma positiva, também neste caso o valor mais baixo da UE e longe da média comunitária de 20 por cento.

O panorama é semelhante a nível nacional, com somente 8 por cento dos portugueses a considerarem "boa" a situação económica no país, mas neste caso letões (7 por cento) e húngaros (5 por cento) são ainda mais negativos, sendo a média comunitária de 29 por cento.

Os portugueses são também dos mais descontentes com a situação financeira do agregado familiar, que agrada apenas a 30 por cento dos inquiridos, e a sua situação profissional, encarada como boa por apenas 36 por cento, valores que em ambos os casos apenas são "superados" pelos húngaros (25 por cento de respostas positivas às duas questões).

Tanto num caso como noutro, os portugueses estão muito mais descontentes que a média dos cidadãos europeus, já que 64 por cento dizem-se satisfeitos com a situação financeira do seu agregado familiar e 56 por cento estão agradados com a sua situação profissional.

O "pico" do negativismo em Portugal prende-se todavia com a forma como os portugueses encaram a situação do emprego no país, considerada positiva por apenas 4 por cento dos inquiridos, também neste caso o valor mais baixo entre os 27 e distante da média da UE, de 28 por cento.

O inquérito em Portugal foi realizado pela TNS Euroteste, junto de 1.000 pessoas, entre 11 de Outubro e 3 de Novembro.
 

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publicado por Ricardo Vieira às 20:48
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Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008

Poluição dos Rios

Os rios são fonte de vida. Desde a Antigüidade, suas águas são essenciais para que as pessoas possam viver, bebendo, banhando-se, navegando, além de outras utilidades. Mais recentemente, até mesmo energia elétrica é produzida pela força das quedas d’água dos rios, iluminando as cidades.

Um rio sem poluição é aquele em que os peixes e as plantas crescem naturalmente, tem águas limpas e cristalinas. Sua água serve para regar plantações, tomar banhos e também para beber. Para um rio ser assim, é preciso que não se jogue lixo, nem esgoto diretamente nele.

A poluição da água é a introdução de materiais químicos, físicos e biológicos que estragam a qualidade da água e afeta o organismo dos seres vivos. Esse processo vai desde simples saquinhos de papel até os mais perigosos poluentes tóxicos, como os pesticidas, metais pesados (mercúrio, cromo, chumbo) e detergentes .
A poluição mais comum é aquela causada pelo lixo que o homem joga nos rios. O crescimento das cidades e de sua população aumentaram os problemas, porque o tratamento de esgotos e de fossas não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento urbano.

 

afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.

A Poluição dos Rios, A Vida das Pessoas e da Natureza

Por exemplo: o nitrogênio e o fósforo são elementos essenciais para a vida aquática, mas o excesso desses elementos, provocado pela poluição, podem causam um crescimento acelerado na vegetação aquática. Com isso, sobra menos oxigênio, podendo até mesmo matar os peixes daquele rio ou lagoa.

 

Talvez mais perigosa do que o lixo dos esgotos é a poluição química das indústrias, que jogam toneladas e mais toneladas de produtos químicos diretamente nos rios, sem qualquer processo de filtragem.

A exploração de ouro nos rios da Amazônia, por exemplo, usa o mercúrio para separar o ouro de outros materiais. Esse mercúrio, depois de usado, é jogado diretamente nos rios, matando grande quantidade de peixes e plantas. Com isso, nem os seres vivos dos rios podem sobreviver, nem o homem pode usar a água para beber, tomar banho ou regar plantações.

 

Produtos químicos e sujeira dos esgotos são jogados diretamente nos rios ou afetam os lençóis d’água que formam as nascentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol,

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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

Crise fecha mil oficinas

Mil oficinas de reparação automóvel estão a fechar em Portugal devido à crise instalada no sector, afirmou o presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel, António Teixeira Lopes.

"Estão a fechar 300 oficinas que eram nossas associadas e estimamos que no total já fecharam ou estão a fechar mil oficinas, o que é cerca de 10 por cento do sector", referiu António Teixeira Lopes, num encontro com jornalistas.

O presidente da Aran reconheceu que grande parte destes encerramentos se deve à crise no sector automóvel, que se reflecte também na quebra acentuada das vendas de veículos novos.

"Relativamente a 2007, ano em que se dizia que já tínhamos batido no fundo, prevemos que a quebra nas vendas de automóveis novos seja em 2009 entre os 15 e os 20 por cento, mais para os 20 do que para os 15", afirmou.

António Teixeira Lopes criticou o Governo por ter decidido apoiar apenas a indústria automóvel, deixando de parte o comércio e a reparação, áreas que empregam 80 mil pessoas, mais do que a indústria.

A crise no sector levou o presidente da Aran a escrever no início de Dezembro uma carta ao primeiro-ministro, José Sócrates, pedindo-lhe que tome medidas que reduzam os custos e compensem a redução de receitas das pequenas empresas.

"Não lhe pedimos dinheiro", salientou, afirmando que pediu na carta, nomeadamente, que acabe a "perseguição" ao sector, que tem sido multado "exageradamente" nas áreas ambiental e de trânsito.

Segundo António Teixeira Lopes, há oficinas que estão a fechar porque não têm dinheiro para pagar "coimas ambientais elevadíssimas, de 5.000 e 7.500 euros".

"Aplicaram 7.500 euros de multa ambiental por um pára-choques no meio do mato", exemplificou, acrescentando que também têm sido aplicadas coimas elevadas aos reboques de veículos.

O presidente da Aran referiu que o gabinete de José Sócrates já respondeu à carta, informando que remeteu os pedidos para o Ministério da Economia.

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publicado por Ricardo Vieira às 20:16
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Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2008

Ministério da Educação aceita rever Estatuto da Carreira Docente

O Ministério da Educação e os sindicatos acordaram esta segunda-feira rever algumas matérias do Estatuto da Carreira Docente, mas os professores pretendem negociações com "objectivos definidos" enquanto a tutela recusa "soluções fechadas".

Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, sindicatos e Governo voltam a reunir "em breve" para marcar o calendário e definir quais as matérias a rever em cada uma das rondas.

Requisitos e ingresso na carreira, estrutura e categorias, condições de progressão e acesso e remunerações (criação de um quarto escalão na categoria de professor titular ou de uma escalão de topo na carreira docente) são as matérias que o ME aceitou rever, a pedido dos sindicatos.

"Conhecemos os objectivos dos sindicatos. Não excluímos, nem garantimos. Isso é que é uma negociação aberta. Não partimos para a negociação com os objectivos fixados unilateralmente, nem com soluções fechadas", garantiu Jorge Pedreira.

Pouco antes, no final de uma reunião entre as duas partes, o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores afirmou que o objectivo deste processo negocial não é "rever só por rever".

"Queremos rever para substituir este modelo de avaliação, acabar com as quotas e alterar a estrutura da carreira, eliminando a divisão em duas categorias. São estes os objectivos principais", afirmou Mário Nogueira.

Por isso, na primeira reunião, ainda sem data marcada, os sindicatos vão apresentar os objectivos que pretendem atingir em cada uma das matérias, para que no final possam dizer que o ECD foi revisto "positivamente".

"Só será possível rever o ECD como pretendemos se tivermos o maior abaixo-assinado de sempre (a ser entregue dia 22 no ME), se tivermos uma grande jornada de reflexão e luta em todas as escolas (13 de Janeiro) e se tivermos uma greve (19 de Janeiro) com uma adesão superior a 90 por cento. Se isso acontecer ficamos mais confiantes de que sairemos com um Estatuto melhor para os professores", garantiu Mário Nogueira.

O secretário de Estado Adjunto e da Educação lembrou que eventuais alterações no ECD não podem produzir efeitos antes do final do ano lectivo e que tanto o ME como os sindicatos têm a expectativa de que o processo de revisão esteja terminado até Junho.

O porta-voz da Plataforma Sindical debruçou-se ainda sobre a avaliação de desempenho, para afirmar que há escolas que estão a cometer "ilegalidades sobre os professores", que alegadamente estão a ser pressionados para preencher fichas nos termos dos procedimentos simplificados, ainda não aprovados em Conselho de Ministros.

"Nenhum professor tem de preencher rigorosamente nada porque não há decreto regulamentar aprovado. Mesmo depois de aprovado tem de ser promulgado pelo Presidente da República e depois publicado em Diário da República", lembrou o porta-voz dos sindicatos.

Mário Nogueira garantiu ainda que 447 escolas têm o processo de avaliação de desempenho suspenso e apelou aos professores para que o mantenham parado, ou que decretem a sua suspensão.

"O maior desafio que se coloca às escolas neste momento é o da avaliação. Se ganharmos a suspensão da avaliação nas escolas teremos a possibilidade de, no âmbito da revisão do ECD, substituir o modelo", sublinhou.

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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

Casapiano morreu esfaqueado no coração

Um jovem da Casa Pia de Lisboa morreu, esta sexta-feira, depois de ter sido esfaqueado no coração. A morte ocorreu durante uma rixa que envolveu um grupo de casapianos e jovens de fora do colégio. A pancadaria terá causado grandes estragos no refeitório do colégio de Pina Manique. A PSP interceptou cerca de 30 indivíduos para "averiguar o seu envolvimento".  

A faca alegadamente usada para esfaquear o jovem já foi encontrada. Estava caída no passeio, junto à Casa Pia. Em comunicado, o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa refere que os cerca de 30 indivíduos foram interceptados para se "averiguar o seu envolvimento na agressão ou para aferir eventuais rivalidades entre grupos que poderão estar na origem da mesma, na sequência da colaboração prestada por várias testemunhas e tendo em consideração os vestígios encontrados no local".

O jovem foi "vítima de agressão com arma branca no tórax", segundo fonte do INEM citada pela agência Lusa. Transportado ainda com vida para o Hospital São Francisco Xavier, onde chegaria a morrer.

Segundo a PSP, um grupo entrou, cerca das 13:15,  pelo portão principal do Colégio de Pina Manique, "em desrespeito às ordens dos elementos da segurança privada que ali se encontravam".

Depois, "dirigiram-se a um pátio interior", local onde se encontrava o jovem de 19 anos, aluno da instituição, que foi violentamente agredido pelos jovens e que mais tarde viria a falecer. 

Presume-se que a vítima mortal destes confrontos entre dois grupos rivais não estava, sequer, envolvida nos confrontos. Ao que foi possível apurar, os confrontos começaram entre dois grupos de alunos da Casa Pia. Mais tarde, elementos exteriores ao colégio de Pina Manique foram em socorro de amigos lá dentro, generalizando-se a luta numa espécie de batalha campal, que terá causado fortes estragos no refeitório da instituição.

Para o local foram enviadas uma ambulância e uma viatura médica do Instituto Nacional de Emergência Médica.

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Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008

E voltamos ao mesmo!!!

Ministra da Educação e sindicatos que representam os professores não chegaram a acordo quanto à revisão do sistema de avaliação. Apesar da falta de entendimento sobre a matéria, o Governo, representado por Maria de Lurdes Rodrigues, e a plataforma sindical dos docentes acordaram continuar a reunião no próximo dia 15.

A ministra insistiu na continuidade do actual sistema de avaliação, como, aliás, já havia dito à entrada para a reunião, que durou cerca de três horas. Segundo o que já foi possível apurar, Maria de Lurdes Rodrigues mostrou-se, no entanto, disponível para discutir o Estatuto da Carreira Docente, outro dos motivos de atrito entre Governo e professores.

Antes do encontro, Maria de Lurdes Rodrigues já tinha dado um lamiré sobre o tom em que pretendia negociar com os professores.  "A suspensão não está em causa. O processo de avaliação vai continuar", disse a ministra, à entrada para a reunião com a Plataforma Sindical dos Professores.

Em declarações aos jornalistas, a ministra esclareceu que o decreto regulamentar que aprova as medidas de simplificação do modelo de avaliação dos professores para este ano lectivo não foi discutido em Conselho de Ministros, esta quinta-feira, para permitir ao Ministério da Educação conhecer as propostas dos sindicatos sobre esta matéria.

"O Conselho de Ministros, a meu pedido, aguarda os resultados desta reunião para nós podermos ouvir sem condições o que os sindicatos têm a propor", afirmou.

Confrontado pelos jornalistas sobre a decisão do Governo de adiar a aprovação do decreto regulamentar, o porta-voz da Plataforma Sindical, Mário Nogueira, afirmou não esperar outra coisa, alegando que se o documento fosse aprovado, a reunião com Maria de Lurdes Rodrigues "não teria sentido".

Apesar das garantias da ministra relativamente à aplicação do processo já este ano, Mário Nogueira estava confiante na suspensão do actual modelo de avaliação, lembrando que nas últimas semanas os professores de centenas de escolas "entupiram o fax do ministério" com moções e abaixo-assinados a pedir o fim deste processo.

"Se não acreditasse [na possibilidade de suspensão do processo de avaliação], não estávamos aqui", afirmou, acrescentando que os sindicatos têm "todas as formas de luta" para manter a contestação ao modelo.

O Ministério da Educação antecipou para esta quinta-feira a reunião com os sindicatos de professores sobre o modelo de avaliação de desempenho, que estava agendada para o início da próxima semana, na qual a Plataforma vai apresentar as suas propostas para este processo, sendo ainda definida a agenda de futuros encontros.

De acordo com Mário Nogueira, a proposta dos sindicatos prevê a suspensão do modelo de avaliação em vigor, a adopção de uma solução transitória para este ano lectivo e o início, já em Janeiro, de um processo negocial com vista à revisão do Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente para alterar a estruturação da carreira, actualmente dividida em duas categorias (professor e professor titular).

A realização do encontro de levou os sindicatos a suspender as greves regionais que estavam agendadas para esta semana, apesar de o Ministério da Educação ter garantido não estar disponível para suspender o processo de avaliação, insistindo na aplicação do modelo já este ano lectivo, embora de uma forma simplificada.

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Terça-feira, 9 de Dezembro de 2008

E andamos-nos a pagar isto

Deputados faltam quase o dobro à sexta-feira

Parlamento. O DN fez as contas à presença dos deputados no plenário, desde o início do ano, nos três dias da semana em que há sessões plenárias. Conclusão: mesmo sendo por vezes dia de votações, os parlamentares faltam muito mais à sexta-feira. A reunião com maior assiduidade é a de quinta.

Último plenário da semana é o menos concorrido

As faltas dos deputados às reuniões plenárias de sexta-feira, no Parlamento, atingem quase o dobro das ausências registadas nos outros dias.

O DN fez as contas às faltas dos parlamentares, desde o início deste ano, nos três dias em que há sessões plenárias na Assembleia da República. As reuniões de sexta contam 640 faltas. Já a quinta-feira, meio da semana, é o dia de maior assiduidade - regista 341 ausências. Nos plenários de quarta-feira houve 389 faltas.

Na esmagadora maioria trata-se de faltas justificadas - a invocação de trabalho político é campeã nas justificações apresentadas pelos deputados. Em segundo lugar como motivo de ausência surge a doença, mas a grande distância da primeira. Dos números citados está excluída a não comparência nas sessões devido a missão parlamentar.

O total de 1370 faltas dos deputados (o registo de presenças está disponível no site da Assembleia da República) reporta-se aos quase 100 plenários realizados desde o mês de Janeiro até 18 de Julho - data em que os trabalhos parlamentares interromperam para férias -, retomando a 17 de Setembro e até ao final do mês de Novembro. Os dados tornam evidente a menor assiduidade dos deputados à sexta-feira. No primeiro plenário da semana, à quarta, é raro o número de ausências ultrapassar as duas dezenas. E à quinta-feira menos ainda. Chegados à sexta, o panorama muda completamente de figura - foram 14 os plenários em que faltavam mais de 20 deputados nas bancadas. Por quatro vezes o número de ausentes ultrapassou os 30. E num caso específico, o do plenário menos concorrido do ano - nada menos que a sessão solene do 25 de Abril - as faltas ultrapassaram as quatro dezenas (ver caixa em cima). Os grandes contribuintes para estes números são o PSD e o PS - mesmo proporcionalmente, faltam mais que os pequenos partidos.

Faltas polémicas no PSD

O DN não incluiu nas contas os plenários de Dezembro pelo facto de os dados não estarem ainda actualizados no site do Parlamento. Mas é certo que a sessão plenária da última sexta-feira ainda pesaria mais no desequilíbrio face aos outros dias - sexta-feira, na hora da votação, não estavam no hemiciclo 13 deputado do PS e 35 da oposição, 30 dos quais do PSD.

Manuela Ferreira Leite interpelou o seu líder parlamentar sobre as faltas e, publicamente, considerou-as "inaceitáveis". O antigo presidente do partido Marcelo Rebelo de Sousa classificou a situação de "gravíssimo" e apelou a consequências. O líder da distrital do PSD/Porto, Marco António Costa exigiu a demissão de Paulo Rangel. E só Pedro Santana Lopes, que também faltou na sexta-feira, se insurgiu contra Marcelo. Com P.S.
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Sábado, 6 de Dezembro de 2008

Tréguas travam greves dos professores

Educação. Ao fim de meses de guerra, ministério e sindicatos entreabriram ontem a porta do entendimento, ao acordarem reuniões sem pré-condições sobre a avaliação. As partes continuam, no entanto, decididas a levar as suas posições avante, com ou sem uma solução pacífica para a avaliação

O Ministério da Educação e a "plataforma" de professores chegaram ontem a umas precárias tréguas no conflito sobre a avaliação, marcando reuniões de "agenda aberta" sobre o tema a partir de dia 15. É a primeira tentativa conjunta de desfazer um impasse já demasiado incómodo para ambas as partes, embora a paz continue longe de estar garantida.

Para já, ficam suspensas as greves regionais que as estruturas tinham convocado para os dias 9, 10 e 11, no Norte, Centro e Sul do País. Mas nem os professores abdicam de outras "lutas" para travar o processo, nem o Ministério deixa de dar sequência às medidas com que o pretende consolidar o mais depressa possível.

A aproximação - a que não serão completamente alheias recentes sondagens reforçando a posição da ministra, nem o "susto" que o Governo apanhou quinta-feira no Parlamento -abriu-se ao final da tarde.

Numa altura em que os sindicatos se preparavam para entregar uma "moção" no Ministério, na sequência de uma vigília de professores na Avenida 5 de Outubro, o secretário de Estado Adjunto, Jorge Pedreira, antecipou-se, convocando por telemóvel os sindicalistas para um encontro onde lhes viria a confirmar a novidade.

À saída, os membros da "plataforma" não estavam eufóricos, mas passaram uma mensagem optimista às dezenas de professores que os aguardavam: "Os professores conseguiram dar o primeiro passo e de certeza que a seguir a este vão dar outros", disse Mário Nogueira, por entre muitos aplausos. "Pela primeira vez, vai estar em cima da mesa de negociações a suspensão desta avaliação".

"Continuamos com a mesma posição de sempre. Não há suspensão do processo de avaliação", disse pouco depois aos jornalistas Jorge Pedreira. "Nós ouviremos tudo o que os sindicatos quiserem dizer. Agora, não há nenhum equívoco relativamente à posição do Ministério da Educação. A agenda é completamente aberta, os sindicatos terão oportunidade de expressar os seus pontos de vista. E o Ministério os seus".

Desta aparente disparidade de posições, podem tirar-se duas conclusões: a solução, a haver, passará por qualquer coisa que não deverá chamar-se "suspensão" do processo; mas as partes se continuam a preparar-se para que não surja um acordo.

Ontem, sem fechar a porta a mudanças já este ano - "Vamos naturalmente ouvir o que os sindicatos têm a dizer"-, Jorge Pedreira insistiu que a perspectiva é de negociar "para o futuro", onde, aí sim, a tutela pode mexer na avaliação e até no estatuto da carreira docente. De resto, frisou que "jána próxima semana" estará concluído o processo de regulamentação da "simplificação" que o Governo aprovou. Já Mário Nogueira frisou que, além das metas a prazo, a prioridade das estruturas é encontrar uma "solução não administrativa" para avaliar dos professores este ano. Mas também apelou a "todas" as escolas e aos professores que, no dia 11, tomem posições exigindo a suspensão.
publicado por Ricardo Vieira às 12:26
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Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

Preço do petróleo próximo dos 40 dólares

O preço do petróleo de "Brent" cotado em Londres, referência do mercado nacional, caiu hoje para valores próximos dos 40 dólares (31,6 euros) o barril, mais precisamente 40,72 dólares, enquanto em Nova Iorque o petróleo “light” acompanhou essa tendência, baixando aos 42 dólares, pressionado pelos números recorde do desemprego em Novembro nos EUA.

O agravamento da recessão norte-americana antecipa um menor consumo de petróleo, pelo que os investidores internacionais estiveram vendedores desta matéria-prima, à espera de melhores dias.

Desde início de Julho, o preço do petróleo caiu 100 dólares (79 euros), ao sabor das crises financeira e económica, para o valor mínimo de Janeiro de 2005.
publicado por Ricardo Vieira às 20:28
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