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No entanto, caso seja necessario voltar aos comentarios voltaremos.
Obrigado e Boas Festas
Os portugueses são os europeus mais apreensivos com a situação económica tanto na Europa, considerada positiva por apenas 11 por cento dos inquiridos, como a nível mundial (7 por cento), revela um inquérito divulgado esta quinta-feira pela Comissão Europeia.
Os primeiros resultados disponíveis do "Eurobarómetro" de Outono, realizado entre Outubro e Novembro na União Europeia, revela que a crise financeira que "estalou" em Setembro afectou bastante a percepção dos cidadãos europeus relativamente à situação económica.
Quase seis em cada 10 europeus (58 por cento) consideram "má" a situação económica na Europa, o que representa uma subida de 31 pontos percentuais relativamente à consulta realizada há um ano, no Outuno de 2007.
Os portugueses mostram-se particularmente preocupados, com apenas um em cada 10 inquiridos (11 por cento) a considerar "boa" a situação económica na Europa, o valor mais baixo entre os 27 e muito aquém da média comunitária, que ainda assim atinge os 33 por cento.
Para os cidadãos portugueses, a situação a nível mundial é ainda mais preocupante, já que apenas 7 por cento dos inquiridos a vêem de forma positiva, também neste caso o valor mais baixo da UE e longe da média comunitária de 20 por cento.
O panorama é semelhante a nível nacional, com somente 8 por cento dos portugueses a considerarem "boa" a situação económica no país, mas neste caso letões (7 por cento) e húngaros (5 por cento) são ainda mais negativos, sendo a média comunitária de 29 por cento.
Os portugueses são também dos mais descontentes com a situação financeira do agregado familiar, que agrada apenas a 30 por cento dos inquiridos, e a sua situação profissional, encarada como boa por apenas 36 por cento, valores que em ambos os casos apenas são "superados" pelos húngaros (25 por cento de respostas positivas às duas questões).
Tanto num caso como noutro, os portugueses estão muito mais descontentes que a média dos cidadãos europeus, já que 64 por cento dizem-se satisfeitos com a situação financeira do seu agregado familiar e 56 por cento estão agradados com a sua situação profissional.
O "pico" do negativismo em Portugal prende-se todavia com a forma como os portugueses encaram a situação do emprego no país, considerada positiva por apenas 4 por cento dos inquiridos, também neste caso o valor mais baixo entre os 27 e distante da média da UE, de 28 por cento.
O inquérito em Portugal foi realizado pela TNS Euroteste, junto de 1.000 pessoas, entre 11 de Outubro e 3 de Novembro.
Os rios são fonte de vida. Desde a Antigüidade, suas águas são essenciais para que as pessoas possam viver, bebendo, banhando-se, navegando, além de outras utilidades. Mais recentemente, até mesmo energia elétrica é produzida pela força das quedas d’água dos rios, iluminando as cidades.
Um rio sem poluição é aquele em que os peixes e as plantas crescem naturalmente, tem águas limpas e cristalinas. Sua água serve para regar plantações, tomar banhos e também para beber. Para um rio ser assim, é preciso que não se jogue lixo, nem esgoto diretamente nele.
afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.
A Poluição dos Rios, A Vida das Pessoas e da Natureza
Por exemplo: o nitrogênio e o fósforo são elementos essenciais para a vida aquática, mas o excesso desses elementos, provocado pela poluição, podem causam um crescimento acelerado na vegetação aquática. Com isso, sobra menos oxigênio, podendo até mesmo matar os peixes daquele rio ou lagoa.
Talvez mais perigosa do que o lixo dos esgotos é a poluição química das indústrias, que jogam toneladas e mais toneladas de produtos químicos diretamente nos rios, sem qualquer processo de filtragem.
A exploração de ouro nos rios da Amazônia, por exemplo, usa o mercúrio para separar o ouro de outros materiais. Esse mercúrio, depois de usado, é jogado diretamente nos rios, matando grande quantidade de peixes e plantas. Com isso, nem os seres vivos dos rios podem sobreviver, nem o homem pode usar a água para beber, tomar banho ou regar plantações.
Produtos químicos e sujeira dos esgotos são jogados diretamente nos rios ou afetam os lençóis d’água que formam as nascentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol,
Mil oficinas de reparação automóvel estão a fechar em Portugal devido à crise instalada no sector, afirmou o presidente da Associação Nacional do Ramo Automóvel, António Teixeira Lopes.
"Estão a fechar 300 oficinas que eram nossas associadas e estimamos que no total já fecharam ou estão a fechar mil oficinas, o que é cerca de 10 por cento do sector", referiu António Teixeira Lopes, num encontro com jornalistas.
O presidente da Aran reconheceu que grande parte destes encerramentos se deve à crise no sector automóvel, que se reflecte também na quebra acentuada das vendas de veículos novos.
"Relativamente a 2007, ano em que se dizia que já tínhamos batido no fundo, prevemos que a quebra nas vendas de automóveis novos seja em 2009 entre os 15 e os 20 por cento, mais para os 20 do que para os 15", afirmou.
António Teixeira Lopes criticou o Governo por ter decidido apoiar apenas a indústria automóvel, deixando de parte o comércio e a reparação, áreas que empregam 80 mil pessoas, mais do que a indústria.
A crise no sector levou o presidente da Aran a escrever no início de Dezembro uma carta ao primeiro-ministro, José Sócrates, pedindo-lhe que tome medidas que reduzam os custos e compensem a redução de receitas das pequenas empresas.
"Não lhe pedimos dinheiro", salientou, afirmando que pediu na carta, nomeadamente, que acabe a "perseguição" ao sector, que tem sido multado "exageradamente" nas áreas ambiental e de trânsito.
Segundo António Teixeira Lopes, há oficinas que estão a fechar porque não têm dinheiro para pagar "coimas ambientais elevadíssimas, de 5.000 e 7.500 euros".
"Aplicaram 7.500 euros de multa ambiental por um pára-choques no meio do mato", exemplificou, acrescentando que também têm sido aplicadas coimas elevadas aos reboques de veículos.
O presidente da Aran referiu que o gabinete de José Sócrates já respondeu à carta, informando que remeteu os pedidos para o Ministério da Economia.
O Ministério da Educação e os sindicatos acordaram esta segunda-feira rever algumas matérias do Estatuto da Carreira Docente, mas os professores pretendem negociações com "objectivos definidos" enquanto a tutela recusa "soluções fechadas".
Segundo o secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, sindicatos e Governo voltam a reunir "em breve" para marcar o calendário e definir quais as matérias a rever em cada uma das rondas.
Requisitos e ingresso na carreira, estrutura e categorias, condições de progressão e acesso e remunerações (criação de um quarto escalão na categoria de professor titular ou de uma escalão de topo na carreira docente) são as matérias que o ME aceitou rever, a pedido dos sindicatos.
"Conhecemos os objectivos dos sindicatos. Não excluímos, nem garantimos. Isso é que é uma negociação aberta. Não partimos para a negociação com os objectivos fixados unilateralmente, nem com soluções fechadas", garantiu Jorge Pedreira.
Pouco antes, no final de uma reunião entre as duas partes, o porta-voz da Plataforma Sindical de Professores afirmou que o objectivo deste processo negocial não é "rever só por rever".
"Queremos rever para substituir este modelo de avaliação, acabar com as quotas e alterar a estrutura da carreira, eliminando a divisão em duas categorias. São estes os objectivos principais", afirmou Mário Nogueira.
Por isso, na primeira reunião, ainda sem data marcada, os sindicatos vão apresentar os objectivos que pretendem atingir em cada uma das matérias, para que no final possam dizer que o ECD foi revisto "positivamente".
"Só será possível rever o ECD como pretendemos se tivermos o maior abaixo-assinado de sempre (a ser entregue dia 22 no ME), se tivermos uma grande jornada de reflexão e luta em todas as escolas (13 de Janeiro) e se tivermos uma greve (19 de Janeiro) com uma adesão superior a 90 por cento. Se isso acontecer ficamos mais confiantes de que sairemos com um Estatuto melhor para os professores", garantiu Mário Nogueira.
O secretário de Estado Adjunto e da Educação lembrou que eventuais alterações no ECD não podem produzir efeitos antes do final do ano lectivo e que tanto o ME como os sindicatos têm a expectativa de que o processo de revisão esteja terminado até Junho.
O porta-voz da Plataforma Sindical debruçou-se ainda sobre a avaliação de desempenho, para afirmar que há escolas que estão a cometer "ilegalidades sobre os professores", que alegadamente estão a ser pressionados para preencher fichas nos termos dos procedimentos simplificados, ainda não aprovados em Conselho de Ministros.
"Nenhum professor tem de preencher rigorosamente nada porque não há decreto regulamentar aprovado. Mesmo depois de aprovado tem de ser promulgado pelo Presidente da República e depois publicado em Diário da República", lembrou o porta-voz dos sindicatos.
Mário Nogueira garantiu ainda que 447 escolas têm o processo de avaliação de desempenho suspenso e apelou aos professores para que o mantenham parado, ou que decretem a sua suspensão.
"O maior desafio que se coloca às escolas neste momento é o da avaliação. Se ganharmos a suspensão da avaliação nas escolas teremos a possibilidade de, no âmbito da revisão do ECD, substituir o modelo", sublinhou.
Um jovem da Casa Pia de Lisboa morreu, esta sexta-feira, depois de ter sido esfaqueado no coração. A morte ocorreu durante uma rixa que envolveu um grupo de casapianos e jovens de fora do colégio. A pancadaria terá causado grandes estragos no refeitório do colégio de Pina Manique. A PSP interceptou cerca de 30 indivíduos para "averiguar o seu envolvimento".
A faca alegadamente usada para esfaquear o jovem já foi encontrada. Estava caída no passeio, junto à Casa Pia. Em comunicado, o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa refere que os cerca de 30 indivíduos foram interceptados para se "averiguar o seu envolvimento na agressão ou para aferir eventuais rivalidades entre grupos que poderão estar na origem da mesma, na sequência da colaboração prestada por várias testemunhas e tendo em consideração os vestígios encontrados no local".
O jovem foi "vítima de agressão com arma branca no tórax", segundo fonte do INEM citada pela agência Lusa. Transportado ainda com vida para o Hospital São Francisco Xavier, onde chegaria a morrer.
Segundo a PSP, um grupo entrou, cerca das 13:15, pelo portão principal do Colégio de Pina Manique, "em desrespeito às ordens dos elementos da segurança privada que ali se encontravam".
Depois, "dirigiram-se a um pátio interior", local onde se encontrava o jovem de 19 anos, aluno da instituição, que foi violentamente agredido pelos jovens e que mais tarde viria a falecer.
Presume-se que a vítima mortal destes confrontos entre dois grupos rivais não estava, sequer, envolvida nos confrontos. Ao que foi possível apurar, os confrontos começaram entre dois grupos de alunos da Casa Pia. Mais tarde, elementos exteriores ao colégio de Pina Manique foram em socorro de amigos lá dentro, generalizando-se a luta numa espécie de batalha campal, que terá causado fortes estragos no refeitório da instituição.
Para o local foram enviadas uma ambulância e uma viatura médica do Instituto Nacional de Emergência Médica.
Ministra da Educação e sindicatos que representam os professores não chegaram a acordo quanto à revisão do sistema de avaliação. Apesar da falta de entendimento sobre a matéria, o Governo, representado por Maria de Lurdes Rodrigues, e a plataforma sindical dos docentes acordaram continuar a reunião no próximo dia 15.
A ministra insistiu na continuidade do actual sistema de avaliação, como, aliás, já havia dito à entrada para a reunião, que durou cerca de três horas. Segundo o que já foi possível apurar, Maria de Lurdes Rodrigues mostrou-se, no entanto, disponível para discutir o Estatuto da Carreira Docente, outro dos motivos de atrito entre Governo e professores.
Antes do encontro, Maria de Lurdes Rodrigues já tinha dado um lamiré sobre o tom em que pretendia negociar com os professores. "A suspensão não está em causa. O processo de avaliação vai continuar", disse a ministra, à entrada para a reunião com a Plataforma Sindical dos Professores.
Em declarações aos jornalistas, a ministra esclareceu que o decreto regulamentar que aprova as medidas de simplificação do modelo de avaliação dos professores para este ano lectivo não foi discutido em Conselho de Ministros, esta quinta-feira, para permitir ao Ministério da Educação conhecer as propostas dos sindicatos sobre esta matéria.
"O Conselho de Ministros, a meu pedido, aguarda os resultados desta reunião para nós podermos ouvir sem condições o que os sindicatos têm a propor", afirmou.
Confrontado pelos jornalistas sobre a decisão do Governo de adiar a aprovação do decreto regulamentar, o porta-voz da Plataforma Sindical, Mário Nogueira, afirmou não esperar outra coisa, alegando que se o documento fosse aprovado, a reunião com Maria de Lurdes Rodrigues "não teria sentido".
Apesar das garantias da ministra relativamente à aplicação do processo já este ano, Mário Nogueira estava confiante na suspensão do actual modelo de avaliação, lembrando que nas últimas semanas os professores de centenas de escolas "entupiram o fax do ministério" com moções e abaixo-assinados a pedir o fim deste processo.
"Se não acreditasse [na possibilidade de suspensão do processo de avaliação], não estávamos aqui", afirmou, acrescentando que os sindicatos têm "todas as formas de luta" para manter a contestação ao modelo.
O Ministério da Educação antecipou para esta quinta-feira a reunião com os sindicatos de professores sobre o modelo de avaliação de desempenho, que estava agendada para o início da próxima semana, na qual a Plataforma vai apresentar as suas propostas para este processo, sendo ainda definida a agenda de futuros encontros.
De acordo com Mário Nogueira, a proposta dos sindicatos prevê a suspensão do modelo de avaliação em vigor, a adopção de uma solução transitória para este ano lectivo e o início, já em Janeiro, de um processo negocial com vista à revisão do Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente para alterar a estruturação da carreira, actualmente dividida em duas categorias (professor e professor titular).
A realização do encontro de levou os sindicatos a suspender as greves regionais que estavam agendadas para esta semana, apesar de o Ministério da Educação ter garantido não estar disponível para suspender o processo de avaliação, insistindo na aplicação do modelo já este ano lectivo, embora de uma forma simplificada.
Deputados faltam quase o dobro à sexta-feira
Educação. Ao fim de meses de guerra, ministério e sindicatos entreabriram ontem a porta do entendimento, ao acordarem reuniões sem pré-condições sobre a avaliação. As partes continuam, no entanto, decididas a levar as suas posições avante, com ou sem uma solução pacífica para a avaliação
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