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Vejo-te a ti No meu coração És aquela que Toca a música Chamada Amor És aquela Que me faz vibrar, Que me faz estremecer, Viver e aprender. És a minha musa inspiradora És a fonte da minha vida, do meu ser, Obrigado por seres quem és. Ricardo Vieira
Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008

COMÉRCIO RECEIA PIOR NATAL DESDE 1989

Actividade. Já em quadra natalícia, os comerciantes estão pessimistas. Com dificuldades em poupar e fazer compras, o "estado de alma" dos consumidores está no ponto mais baixo desde 2003. Com falta de encomendas, a confiança dos industriais está em baixa. Dizem que podem proceder a despedimentos

Famílias estão pessimistas e cortam gastos

Os lojistas confirmam nos inquéritos o seu "ar" tristonho e dão razão à deterioração do "estado de alma" dos consumidores, seus clientes. Em Novembro, a confiança no comércio - desde o tradicional à grande superfície - sobre as vendas atingiu o mínimo de 19 anos e, pior, os comerciantes antevêem um agravamento da actividade, de acordo com os dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O que confirma que as famílias estão a resguardar-se nos gastos, tal como afirmam diversas instituições.

À entrada da quadra do Natal, os lojistas prevêem uma queda dos negócios (vendas) para os próximos três meses. Tencionam, inclusive, rever em baixa os seus preços, numa tentativa de acelerar os negócios, tal como fizeram no ano negro de 2003. Poderão estar a exagerar, mas vive-se num "clima" deteriorado - referem os comerciantes em inquéritos conduzidos pelo INE - semelhante ao vivido em 2003, quando Portugal viveu em recessão. Acresce que os seus stocks de produtos para venda estão a aumentar e as encomendas aos seus fornecedores (grossistas) - também eles a revelarem pessimismo para os próximos tempos - estão em queda, atingindo o ponto mais baixo de sempre.

Para os próximos três meses, a intenção de proceder a novas encomendas nunca esteve tão em baixa como actualmente, apesar da quadra tradicionalmente consumista, com o Natal e o 13.º mês (subsídio) a ajudar à facturação de vendas. Intenção de reforçar os balcões? Não. Com este cenário pessimista como fundo, os lojistas não tencionam, a curto prazo, contribuir para o aumento do emprego.

De quem é a culpa deste clima tão deteriorado? Da procura, respondem os comerciantes no inquérito. Em relação à actividade, os lojistas fazem uma apreciação negativa dos últimos três meses e elegem como principal obstáculo à actividade - leia-se vendas - a anemia do consumo. Os inquéritos aos consumidores confirmam o pessimismo demonstrado pelo comércio.

Este cenário de repressão nas despesas das famílias é confirmado por outras fontes. Já o INE, na sua folha de conjuntura de Outubro, tinha referido o pessimismo dos lojistas. O Banco de Portugal, nas previsões de Outono reveladas, confirmou para este ano uma desaceleração do consumo das famílias.

O pessimismo nos lojistas é consistente com a contínua deterioração do clima económico. Em Novembro, a confiança dos industriais (transformação) "voltou a agravar-se significativamente", diz o INE. A indústria nacional queixa-se da quebra da procura - com origem interna e externa - com consequências nas perspectivas de produção fabril. O sector que mais gente emprega, os serviços, com a carteira de encomendas em queda, a confiança dos empresários "diminuiu nos últimos seis meses" e atingiu o mínimo desde o final de 2003.
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Quinta-feira, 27 de Novembro de 2008

Sindicatos propõem auto-avaliação acompanhada por pedagógico

Desempenho. Solução a apresentar amanhã ao Ministério da Educação implica a suspensão do actual modelo

Plataforma quer colocar proposta à discussão dos professores

A proposta que a Plataforma Sindical dos professores vai apresentar amanhã ao Ministério da Educação assenta num documento de auto-avaliação, a ser preenchido pelos docentes e acompanhado pelo respectivo Conselho Pedagógico. Mas para que esta proposta chegue sequer a ser negociada, os sindicatos exigem que o actual modelo de avaliação seja suspenso.

O porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira, já tinha informado o DN que os sindicatos iam apresentar "uma solução simples, não administrativa e focada na vertente pedagógica que permita aos docentes serem avaliados este ano". Proposta agora concretizada por outros dirigentes do movimento sindical. Carlos Chagas, secretário--geral do Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, adianta ao DN que a Plataforma tem uma forma de ultrapassar o vazio legal deixado pela suspensão do actual processo e realizar a avaliação de quem necessita dela. "Embora ainda não haja um documento escrito e pormenorizado, a nossa proposta vai no sentido de cada professor elaborar um relatório de auto-avaliação a ser apresentado ao Conselho Pedagógico, que seria responsável por acompanhar o seu cumprimento."

A leitura das soluções previstas pelos vários sindicatos para a avaliação permitem perceber melhor o que os dirigentes da Plataforma defendem. Assim, este relatório de auto-avaliação deve conter uma análise do docente sobre as condições em que exerce o processo de ensino e posterior apreciação do relatório por uma Comissão de Avaliação do Conselho Pedagógico. "O documento a apresentar pelo professor é de facto de reflexão da componente científico-pedagógica, mas ainda não pormenorizámos a proposta, porque não faz sentido termos um documento escrito sem sabermos se o Ministério suspende o modelo actual", informa João Dias da Silva, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação.

Caso se reúnam os pressupostos exigidos pelos sindicatos, Carlos Chagas considera que "o documento definitivo deve ser entregue em pouco mais de uma semana, depois de colocado à apreciação dos professores nas escolas". Afirmação que agradou a Mário Machaqueiro, representante de um dos movimentos de professores que organizou a manifestação de 15 de Novembro e que reclama ser ouvido pelos sindicatos neste processo. "Esta posição é positiva e a proposta parece-me razoável, mas temos de ter cuidado para não desmobilizar a contestação. Além de que não sei se o Ministério vai ceder", alerta o professor da Associação em Defesa do Ensino

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Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008

Bruxelas quer corte no IVA e mais apoio ao desemprego

A Comissão Europeia (CE) apresenta hoje um plano de recuperação da economia que inclui uma proposta de estímulos fiscais como forma de contornar os efeitos da crise. De acordo com um esboço da proposta que Durão Barroso anuncia hoje, o Executivo vai ainda propor o aumento das transferências sociais para os mais desfavorecidos da União Europeia (UE). Bruxelas quer ainda usar a Estratégia de Lisboa, a flexibilidade do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) e os fundos estruturais para impulsionar a economia e impedir uma escalada no desemprego.

Depois da decisão britânica de reduzir o IVA no início da semana, é agora Durão Barroso que virá fazer a apologia de que, numa óptica adaptada a cada Estado-membro e não generalizada, os países da UE devem recorrer aos estímulos fiscais, de forma temporária e focalizada. Uma redução temporária do IVA pode, segundo a proposta, resultar num estímulo forte ao consumo, servindo ao mesmo tempo para proteger postos de trabalho. Ainda em matéria de impostos, o executivo elenca também a possibilidade de reduzir os impostos sobre o trabalho, nomeadamente aqueles sobre os trabalhadores com salários mais reduzidos.

Paralelamente, e em linha com o apoio aos mais vulneráveis da Europa, o Executivo pretende propor aos Estados-membros que considerem o aumento dos subsídios para aquelas famílias com níveis de rendimento mais baixos. Na mesma lógica, Bruxelas prevê também a extensão do período em que é atribuído o subsídio de desemprego.

Apesar do esforço contra a crise, o chefe do Executivo comunitário vai hoje sublinhar que o PEC não vai suspenso e as medidas a adoptar em cada um dos 27 não podem pôr em perigo a consolidação orçamental. No entanto, a cláusula da flexibilidade do PEC vai traduzir-se na margem de tempo que um país tem para corrigir o desequilíbrio orçamental excessivo, caso ultrapasse o valor de referência dos 3% de défice. Segundo o esboço da proposta, que ainda será discutida esta manhã no colégio de comissários, a CE indica que o período de aplicação da flexibilidade do PEC mediante circunstâncias de crise se deverá limitar aos próximos dois anos.

Em linha com o que Barroso já havia proposto, Bruxelas vai anunciar que pretende acelerar os pagamentos aos Estados-membros de quantias dos fundos estruturais, mediante as propostas de cada país, com foco nas necessidades e capacidade de absorção. Barroso pretende ainda rever as regras de aplicação do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, de maneira a activar o dinheiro disponível para responder à crise financeira e aplicá-lo mais rapidamente em sectores importantes, como o automóvel.

Ao mesmo tempo, o Executivo vai propor que os Estados-membros aumentem o capital de base do Banco Europeu de Investimento que, de resto, deverá garantir cerca de 30 mil milhões de euros em empréstimos às empresas europeias, a partir do próximo ano.

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Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

Professores manifestam-se "outra vez" contra o modelo de avaliação

Os professores regressaram, esta terça-feira, aos protestos de rua. Milhares de docentes manifestaram-se em várias regiões do Norte do País. "Os professores já cá estão outra vez", era a frase de um cartaz exibido por um docente na manifestação da Praça da Liberdade, no Porto.

Mário Nogueira, líder da Fenprof, voltou a reiterar, no Porto, que apenas a suspensão do processo de avaliação voltará a trazer tranquilidade às escolas. 

Também na Praça Cavaleiro Ferreira, em Bragança os manifestantes concentraram-se para exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho. José Domingues, da Plataforma Sindical dos Professores, disse, ao JN, que  praticamente "todos os professores do distrito", cerca de 2000, saíram à rua esta terça-feira.

Em Viana do Castelo, apesar do frio que se fazia sentir, mais de meio milhar de professores concentraram-se na Praça da República, onde aguardaram a chegada de mais docentes para se iniciar a marcha até à Câmara Municipal de Viana do Castelo percorrendo toda a Avenida dos Combatentes, uma das principais artérias da cidade, com bandeiras, tarjas e cartazes exigindo a suspensão do sistema de avaliação.

Também em Vila Real, cerca de três mil professores protestaram contra o modelo de avaliação, na Praça do Município, após se terem concentrado na Escola Secundária de São Pedro. De Chaves, saíram vários autocarros transportando docentes para esta manifestação.
  
Amanhã é a vez da região Centro, com manifestações marcadas para Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Viseu e Lamego, enquanto quinta-feira os protestos realizam-se em Lisboa, frente ao Ministério da Educação, Setúbal, Santarém e Caldas da Rainha. A semana de protestos termina sexta-feira, com manifestações em Portalegre, Évora, Beja e Faro.

A luta dos professores segue na próxima semana, com uma greve nacional a 3 de Dezembro e uma vigília de 48 horas nos dois dias seguintes na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, à porta do ME.

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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

Jazigos produzem energia eléctrica

Os jazigos de um cemitéiro em espanha estão a fornecer energia eléctrica à cidade de  Santa Coloma de Gramenet. À falta de espaços planos e soalheiros,  esta urbe dos arredores de Barcelona instalou painéis solares no cemitério local.

"O melhor tributo que podemos prestar aos nossos antepassados, independentemente da religião que professem, é gerar energia limpa para as gerações futuras. É esse o nosso lema", disse Esteve Serret, director do consórcio Conste-Live Energy, formando entre a empresa que gere o cemitério e a que fornece a electricidade, respectivamente.

"A princípio, diziam que éramos loucos", disse Antoni Fogue, membro do município de Santa Coloma de Gramenet. Entre a "falta de respeito" e a indignação dos habitantes, não foi fácil o início da coabitação entre caixões e painéis solares. "Esta instalação respeita integralmente a memória dos mortos e a família dos defuntos", acrescentou, em declarações à CNN.

Os 462 painéis solares produzem cerca de 100 kw de energia, o equivalente ao uso doméstico de 60 casas, por ano. São distribuídos por 1.083 metros quadrados de placas solares fotovoltaicas, numa 2.300 metros quadrados, sobre os jazigos.

O cemitério é a última morada de cerca de 57 mil defuntos e os painéis solares ocupa, cerca de 5% da área total do espaço. O projecto custou cerca de 720 mil euros.

Nesta primeira fase, o parque solar gerará  124.374 kWh/ano de energia. Um benefício ambiental estimado em 62 toneladas/ano de redução de emissões de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

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Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008

25% das jovens são agredidas pelos namorados

Uma em cada quatro relações de namoro na adolescência é marcada por episódios de violência, revela um estudo da Universidade do Minho. À Associação Portuguesa de Apoio à Vítima chegaram este ano denúncias de meninas de 11 anos.

"Insultos, estaladas, gritos, atirar e partir objectos, impedir ou controlar contactos com outros" são os actos mais relatados na tese de doutoramento sobre violência no namoro da psicóloga Sónia Caridade.

De acordo com a investigadora da Universidade do Minho (UM), "25,4 por cento dos jovens foram vítimas, pelo menos uma vez, de um acto violento na relação".

O estudo abrangeu 4.667 jovens entre os 13 e os 29 anos, mas à APAV já chegaram dois pedidos de apoio de crianças de 11 anos. No primeiro semestre de 2008, a associação recebeu seis denúncias, todas de raparigas, entre os 11 e os 17 anos.

Um número "muito aquém da realidade, já que se trata apenas de quem decide fazer queixa", explicou à Lusa Rosa Saavedra, responsável da APAV. Destas seis vítimas, apenas duas mantinham ainda um relacionamento amoroso quando foram alvo de maus-tratos. A maioria queixou-se de agressões emocionais, a principal forma de violência no namoro.

De acordo com o estudo da UM, um em cada cinco jovens reconheceu ter sido vítima de comportamentos emocionalmente abusivos, apesar de a maioria "não perceber esta forma de violência como inadequada", lembra Carla Machado, orientadora da tese. Actos de controlo por parte do companheiro ainda são vistos como manifestações de ciúme e confundidos com "provas de amor".

Muitas vezes, a noção de gravidade do acto está condicionada a ocorrer ou não num local público, explica Carla Machado: "Os insultos são tomados como uma brincadeira, mesmo sendo muito humilhantes e recorrentes. Mas quando acontecem em frente a outras pessoas passam a ser mais valorizadas".

Segundo as investigadoras, também os comportamentos físicos abusivos são muitas vezes desculpabilizados. "Não quer dizer que eles os percebam como correctos mas não lhes atribuem grande gravidade ou valoração", lamentou Carla Machado. O estudo revela existirem "18 por cento de jovens vítimas deste crime", lembrou Sónia Caridade.

Já quando se fala em "murros, sovas e pontapés e ameaças com armas, todos os jovens percebem que isto é inadequado", lembrou a orientadora do estudo que detectou existirem 6,7 por cento de jovens alvo destes comportamentos.

Pelo cruzamento dos dados é possível perceber que muitos destes actos são isolados, "acontecem uma ou duas vezes", mas existe também "um número substancial de jovens que relatam várias formas de violência", acrescenta.

Sobre os agressores, os números são ainda mais elevados, já que 30,6 por cento dos inquiridos admitiram ter sido responsáveis por actos de violência. Segundo Sónia Caridade, um em cada cinco assumiu ter exercido abuso emocional, mas também há muitos casos de violência física (13,4 por cento). A psicóloga sublinha ainda que 7,3 por cento dos inquiridos reconheceu mesmo ser autor de actos de "violência física severa".

Outro dos temas abordados, mas não tão aprofundado na tese, foi a violência sexual: "A não ser quando ela envolve actos de maior gravidade, esta não é percebida pelos jovens como forma de violência", garantiu Carla Machado, dando como exemplo situações de "pressão, coacção ou carícias indesejadas" que tendem a ser desvalorizadas.

Estudos internacionais indicam que há uma tendência para que esses comportamentos agressivos se agravem ao longo do tempo. Segundo Carla Machado, apenas "um pequeno grupo de vítimas põe fim a estas situações". A esperança de conseguir mudar a outra pessoa permite muitas vezes que estas histórias se prolonguem no casamento.

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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008

Banco Privado Português está a negociar venda

Banco Privado Português está a negociar venda
 

O Banco Privado Português (BPP) está a negociar a venda de activos a outra instituição bancária. Contactado pelo DN, o presidente do conselho de administração, João Rendeiro, não quis comentar esta informação avançada ontem ao fim do dia pelo Jornal de Negócios Online, citando fonte interna do banco, mas, mais tarde, em entrevista à SIC Notícias, admitiu a entrada de novos accionistas no capital do banco. "Não é uma questão de ser comprado [o BPP], mas sim de trocas de participações", disse. De resto, o banqueiro considerou inevitável um processo de consolidação no sector bancário para fazer face à mais grave crise dos últimos 70 anos.

O BPP é um dos bancos que mais dificuldades estão a enfrentar na actual crise de liquidez no sistema financeiro. Segundo apurou o Critica, um dos seus principais clientes retirou, recentemente, investimentos e depósitos no valor de 20 milhões de euros, fechando as suas contas no banco. O BPP tem investido em participações minoritárias em empresas cotadas, que perderam muito valor em bolsa.

Rendeiro adiantou ainda que o seu banco vai recorrer ao aval do Estado para contrair um empréstimo de 750 milhões de euros, mas fez questão em salientar que não será o primeiro a fazê-lo: "[o primeiro] será provavelmente a Caixa, até porque, sendo a primeira emissão, cria um 'benchmark' para o mercado".

Diogo Vaz Guedes, que representa um dos accionistas de referência do BPP, afirmou ao DN desconhecer qualquer iniciativa no sentido da venda do banco. O empresário manifestou ainda "estranheza", pela notícia da alienação, uma vez que é administrador não executivo da holding que controla o banco. A família Vaz Guedes controla cerca de 5,8% do banco através da Sofip. Já Francisco Pinto Balsemão, o maior accionista individual, limitou-se a dizer: "Faça favor de contactar o conselho de administração", quando questionado pelo Critica sobre se o processo de venda.

De acordo com o Jornal de Negócios Online, existem várias opções em aberto, sendo uma delas a sua incorporação pelo BCP. Uma hipótese desmentida ao Critica por fonte oficial da instituição presidida por Santos Ferreira.

Na semana passada, a agência de classificação de dívidas Moody's baixou a sua avaliação sobre a solidez financeira do grupo, alertando para os riscos relacionados com a concentração de créditos da instituição. A nova avaliação traduz a imediata necessidade de liquidez, devido à maior pressão existente sobre uma actividade muito dependente do mercado de capitais.
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Ministra da Educação anuncia três mudanças no processo de avaliação

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou esta quinta-feira mundanças no sistema de avaliação dos professores. Mário Nogueira, da FENFROP, disse, à SIC, que continua a defender a suspensão da avaliação e João Dias da Silva, dirigente da FNE, avançou, na RTPN, que não há razões para desconvocar a greve nacional marcada para 3 de Dezembro.

São três as alterações propostas pela tutela, a saber: avaliadores por área disciplinar; exclusão das notas dos alunos dos parâmetros da avaliação e redução de aulas assistidas por avaliadores.

Justificando as alterações propostas para resolver os "problemas relacionados com o excesso de burocracia e a sobrecarga de trabalho dos docentes", a ministra da Educação sublinhou que, no processo de avaliação de desempenho,  os professores podem agora ser avaliados por outros profissionais da área curricular correspondente ao avaliado.   

Os resultados escolares dos alunos deixarão também de constituir um parâmetro da avaliação dos professores, por se ter constatado que este critério "revelou dificuldades técnicas e de aplicação".

Entre as medidas de simplificação anunciadas, após reunião extraordinária do Conselho de Ministros, está ainda a redução do número de aulas assistidas de três para duas, que, ainda assim, só se realizarão por solicitação dos docentes, apesar de serem imprescindíveis para a obtenção das classificações máximas.

A ministra anunciou também que já convocou os sindicatos dos professores para reuniões na sexta-feira sobre a avaliação de desempenho.

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) será recebida às 14:30, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) foi convocada para as 16:00 e a Federação Nacional do Ensino e Investigação (FENEI) irá ao Ministério às 17:30.

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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

Sócrates considera investimento público "absolutamente essencial"

O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu esta quarta-feira que o investimento público é "absolutamente essencial" nesta altura de crise financeira internacional e destacou as energias renováveis como uma das principais apostas do Governo.

"Esta é uma daquelas crises que apenas se vive uma vez na vida", afirmou Sócrates, sublinhando que o seu impacto e a sua dimensão "obrigam a tomar medidas de emergência".

"Uma dessas medidas é reforçar o investimento público", acrescentou.

O primeiro-ministro falava em Viana do Castelo, onde foram inauguradas três fábricas e um centro administrativo e de formação do cluster eólico que a empresa alemã Enercon está a instalar naquele concelho.

José Sócrates garantiu que o investimento nas energias renováveis vai continuar, quer com o reforço da energia eólica quer com a construção de barragens, para aproveitar o potencial hídrico do país.

"Esta aposta na energia é absolutamente essencial para o futuro do País", disse ainda.

Uma das fábricas da Enercon inaugurada já funciona desde Agosto, custou 22 milhões de euros e produz torres de betão, empregando 110 trabalhadores.

Foram ainda inauguradas as fábricas de geradores e mecatrónica e o centro administrativo e de formação, que, no total, custaram 22 milhões de euros e empregam 200 pessoas.

A primeira fábrica do cluster entrou em funcionamento em Novembro de 2007, dedicando-se à produção de pás de rotor.

A Enercon vai ainda construir em Viana do Castelo, até finais de 2009, uma segunda fábrica de pás de rotor, um investimento de 55 milhões de euros que criará 500 postos de trabalho.

O cluster eólico vai significar um investimento de 200 milhões de euros e será ainda responsável pela criação de 10 mil postos de trabalho directos e indirectos.

Sócrates, que hoje foi nomeado "padrinho" do cluster, manifestou o seu "orgulho" por em apenas três anos ter nascido em Portugal "um dos mais modernos e competitivo clusters industriais" no campo das energias renováveis, sublinhando a sua importância para a diminuição da dependência do petróleo.

"A partir de agora, Portugal tem um caminho, uma orientação, uma estratégia no campo da energia", afirmou, para destacar o "mix" eólico e hídrico como o "coração" do desenvolvimento do País nos próximos anos.

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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

Morte de Carlos Silva deixa filme inacabado

Realizou-se ontem no Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, o funeral do realizador Carlos Silva, falecido no sábado aos 74 anos, vítima de paragem cardíaca.
Com o holandês George Sluizer, assinou um sucesso de bilheteira premiado no Fantasporto em 1997, ‘Mortinho por Chegar a Casa’, filme de 1996 que ficará para muitos como o seu cartão-de-visita.

Herman José, que nele participou como Vasco da Gama, contou ao CM o que ficou da experiência: "Guardo na memória o convívio com um profissional apaixonado, muito correcto e um grande amante do cinema."

Do elenco fez também parte Maria d’Aires, co-protagonista ao lado de Diogo Infante. "Continuarei sempre a guardar na memória a grande vontade que o Carlos tinha de que a história das pessoas vingasse. Em perpetuar os sentimentos árduos, que custam, além da grande credibilidade que tinha como pessoa e como artista", disse.

Pelo Festival de Cinema de Avanca, onde era presença assídua, nomeadamente como jurado, falou o seu presidente, António Costa Valente: "Carlos Silva era um cineasta marcado e marcante por um filme em especial, ‘Mortinho por Chegar a Casa’, uma história que não sendo a sua tinha muito de si."

Carlos Silva nasceu em Setúbal e estudou em Paris, sob a direcção de Luchino Visconti. Trabalhou em produção no cinema europeu e foi director do MIPTV – o mercado televisivo que decorre anualmente em Cannes. Deixa um filme inacabado: ‘O Último Contrabandista’.

DEPOIMENTOS

- "Foi um profissional que me deixou as melhores recordações" (Herman José, humorista)

- "Interessava-se por aquilo que é tocante e difícil, como o amor" (Maria d'Aires, actriz)

- "Era um cineasta marcado e marcante por um filme em especial" (A. Costa Valente, pres. Festival Avanca)

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